O cantor Miguel Gameiro é o convidado da edição de 2018 do Concerto de Ano Novo da Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras, agendado para o dia 13 de Janeiro, às 21h30, no Pavilhão Multiusos.Trata-se de um regresso ao formato original deste evento, com um vocalista a cantar à frente da banda, depois do espectáculo do ano passado, com cantores e bailarinos em três palcos. Nas edições anteriores a banda dos bombeiros actuou com Anabela, Fernando Tordo, Rui Drummond, Vânia Fernandes, Herman José, Rita Guerra, um Tributo ao Queen com os One Vision e o espectáculo West Love Story. Habitualmente este espectáculo leva ao Pavilhão Multiusos cerca de 2.500 espectadores.
Miguel Gameiro
No concerto do dia 13 de Janeiro a banda vai ser dirigida pelo maestro Marco Silva. O cantor convidado, Miguel Gameiro, é conhecido pela sua carreira a solo e também como vocalista dos Pólo Norte. Na primeira parte a banda actua sozinha, interpretando três peças novas. Na segunda parte é feita uma viagem pelos temas mais conhecidos de Miguel Gameiro, numa apresentação original, com arranjos para banda e com a voz do cantor e compositor.
Na apresentação do concerto, Miguel Gameiro, que actualmente reside no concelho de Torres Vedras, declarou ser: um privilégio e uma honra ter sido convidado pela banda dos bombeiros da minha nova terra, especialmente num ano em que os incêndios devastaram o país.”
O cantor confessou ainda não ter ouvido a banda torriense a tocar, mas disse que já ouviu falar muito bem dela. “Será um concerto diferente, ao qual não estou habituado, mas será um desafio interessante”, concluiu.
Para Gonçalo Patrocínio, presidente da direcção, a banda da associação “é um orgulho para todos os torrienses, com músicos de várias gerações”. Na sua opinião, reflecte o espírito da própria instituição, com 150 voluntários que desenvolvem um trabalho “de excelência”.
Guilherme Ferreira e Fernando Martins, da comissão técnica, referiram que o principal objectivo a curto prazo é a substituição de instrumentos da banda, que representam um investimento muito grande. A actividade do grupo, não apenas a banda mas também a academia de música, requer uma boa organização, muito trabalho e, sobretudo, “a qualidade dos músicos”.