Ataques dos Aliados na Síria
O Ministério das Relações Exteriores da Síria fez questão de denunciar esta manhã através de um comunicado que foi lido na televisão estatal, que quatro aviões de guerra das forças aliadas contra o Estado Islâmico (EI), lideradas pelos Estados Unidos bombardearam, durante a madrugada de domingo, um acampamento do exército sírio na província de Deir al Zor. O primeiro ataque contra as forças leais ao Presidente Bashar al Assad, de que se tem conhecimento.
Foram mortos três soldados sírios e outros 13 ficaram feridos com gravidade. As autoridades sírias definiram este ataque aéreo como um acto de agressão e os russos prometeram fazer frente aos aviões aliados caso surjam novas ofensivas no espaço aéreo sírio, próximo de acampamentos militares.
Segundo o relato de várias testemunhas, “os aviões jactos dispararam nove mísseis contra o acampamento”, sabendo que se tratava de um alvo pertencente ao governo sírio.
Este foi primeiro incidente declarado publicamente desde que os Estados Unidos e os países aliados começaram a bombardear o grupo militante Estado Islâmico na Síria, no mês de Setembro de 2014.
Segundo a agência de notícias estatal síria Sana, o Ministério das Relações Exteriores da Síria enviou cartas ao coreano Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ao chefe do Conselho de Segurança da ONU, denunciando o bombardeamento aliado como “uma flagrante agressão que vai contra os objectivos da Carta das Nações Unidas”. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo que faz a monotorização do conflito, também apresentou queixa junto das Nações Unidas.
O Conselho de Segurança aconselhou a Organização das Nações Unidas a tomar “medidas imediatas e necessárias para evitar a repetição de mais incidentes deste género”.
Os ataques “confirmam mais uma vez que a coalizão americana carece da seriedade e confiança necessárias para combater os terroristas do Estado Islâmico (E.I) de forma eficaz”, esclareceu o Ministério das Relações Exteriores da Síria de acordo com a agência noticiosa Sana.
Os americanos têm mais de 1200 marines prontos para entrar no Iraque, mas o primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi, já informou o Presidente Barack Obama, que “o governo iraquiano é contra a entrada de tropas estrangeiras no seu território para combater os jihadistas do Estado Islâmico”.
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