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João de Sousa

Segunda-feira, Dezembro 23, 2024

Numa madrugada

Poema inédito de Alice Coelho

Numa madrugada

Atravessam-me as palavras cansadas
Arrastadas nos dedos nuas e devassas
Silêncio acordado e janelas apressadas
Vidros estilhaçados e atitudes escassas

No esvaziar demorado de suspiros e ais
Madrugada fria na escalada de loucuras
Pairam chilreadas e canções nos beirais
Sorrisos abertos e desvairadas aventuras

Transparência de caminhos sem destino
Numa madrugada
Pelo vento semeados ao som do violino.
Encruzilhada

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