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João de Sousa

Segunda-feira, Dezembro 23, 2024

A incapacidade da classe dominante gera corrida ao armamento

A classe dominante está culturalmente ultrapassada em todos os domínios e por isso a sua assimilação mental dos diversos cenários políticos internacionais e os problemas que afetam as sociedades e o meio no seu todo,  são-lhe de complexa e difícil assimilação discernimento e produção de ferramentas mentais que resolvam o que se presume saibam resolver. Porque, efetivamente, não sabem. A sua concepção do desenvolvimento social é nula e por isso mantém visão retrógrada sobre o assunto.

A História tem mostrado essa constatação ao ponto de estarmos a assistir ao inimaginável cenário de “corrida ao armamento nuclear“ por parte da maior potência mundial sem pretexto fundado ou sequer fundamentado que não seja o da falta de capacidade política e discernimento sobre o que é a negociação internacional, a sua correlação das forças em presença e a estupidez racional de quem pensa que o mundo se resume a um Continente que ajuíza estar indefeso perante ameaça externa por si provocada quando é claro para o mundo que outros Continentes há, esses sim, completamente indefesos e submissos a interesses geoestratégicos e económicos da potência em causa, os U.S.A., refém de um dirigente louco com desvios mentais graves consoante se constata.

Posição que já originou reações internacionais de Países aliados com um anúncio estranho: o de já existirem ogivas com cargas nucleares de destruição massiva invisíveis para qualquer sistema de radar.

No plano económico as dinâmicas geradas pelas contradições que surgem na sequência dos ritmos produtivos e de consumo são um autêntico quebra cabeças para a classe dominante face a mudanças no meio de troca que cada vez mais se transforma em meio virtual num mundo cibernético alojado em plataformas em que, por exemplo, a Venezuela procura solução económica para combater a crise financeira estrutural interna.

No plano da evolução não percebe rigorosamente nada sobre o Homem, o meio e as necessidades conjunturais da vida num  Planeta em transformação em que as roturas climáticas; da biodiversidade; do equilíbrio ambiental sustentado e sustentável; e outras,  são o maior desafio para à Humanidade desde que há memória.

Mas, a classe dominante, gere ainda as receitas arrecadadas pelos Estados que deixam migalhas para que os governos distribuam consoante a sua sensibilidade social de acordo com a sua matriz ideológica  sempre sob pressão dos interesses financeiros instalados.

A classe dominante no ativo movimenta-se nos bastidores do sub mundo da política; nos meandros do crime financeiro organizado; na bazófia da mácula inocente; no inimaginável cenário da promiscuidade.

Uma coisa é certa:

  • a História tem batalhas que perde. Aquilo que não perde é a guerra do tempo!

Porque tem o tempo todo à sua mercê.

Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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