Há por aí umas certas e determinadas pessoas no tecido social local que não conseguem uma réstia que seja de espaço para o exercício da sua própria liberdade.
Há por aí, por cangostas, vielas, ruas, praças e avenidas da urbe mas também pelos antigos lugares das freguesias do concelho, uma certa casta de massa maleável ao sabor do acidente de percurso que ocorra desde que tudo mate em sua volta e dessa catástrofe saiam incólumes.
Uma espécie vulgar quão vulgar é o epicentro de tudo aquilo que acontece porque só é suposto acontecer em si e nunca naquilo que não se conhece. Salvo por mera intuição ou envolvência direta ou colateral porque, o invulgar, é haver pessoas com coragem para resistir.
Abril abriu portas para esse horizonte só ao alcance de alguns daqueles que se conseguem transcender e corporizar o sonho intrínseco dos Homens. Ser livres!
Simplesmente, para ser livre, o Homem, tem uma tarefa dantesca pela frente: conseguir centrar na sua faculdade ativa primária e por isso central, o cérebro, o primórdio do aproveitamento exponencial das capacidades de que dispõe. E isso, só sendo verdadeiramente livre, conseguirá!
Um exercício que se circunscreve à necessidade esporádica momentânea a que acresce a necessidade futura. Uma necessidade transcendente por ser algo que ultrapassa o limite temporal de uns para fazer caminho em cada limite temporal sucessório e, por todo o tempo dos novos tempos que virão.
A hipocrisia é assim uma coisa rotineira. Tão rotineira que o verdadeiro hipócrita a assume enquanto que o hipócrita, hipócrita, não assume coisa nenhuma por se considerar em estado de perfeição racional plena.
Por opção do autor, este artigo respeita o AO90