Diário
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Independente
João de Sousa

Segunda-feira, Novembro 4, 2024

Felicidade

Talvez não exista. Talvez se trate de uma abstracção inventada. O certo, porém, é que todos nós a buscamos, e atrás dela, e por causa dela, vivemos. Ouvimos que momentos os há felizes. Só momentos. Importante, no entanto, vivermos em paz. E com esperança. Alegria também. Que podem independer das circunstâncias ou dos encargos da vida. Devemos nos esforçar por ser alegres, por ter esperança. Muitas vezes isso requer treino e trabalho. Mas é um esforço que vale a pena. Alterar o padrão mental e emocional. O foco no positivo. Começar por aceitar a própria vida talvez seja um bom começo. Depois procurar o que nos faz realmente felizes. Pode ser caminhar ao ar livre, ler um bom livro, fazer voluntariado, aprender um idioma estrangeiro, fazer parte de uma associação, ou criar uma. Mudar o mundo, afinal de contas, sempre começou assim, por pessoas anónimas como nós, por um pequeno grupo de cidadãos empenhados e interessados.

Nos países nórdicos, por exemplo, onde estão as sociedades mais felizes do mundo – segundo todos os estudos – os seus cidadãos são activos participantes da sociedade. O voluntariado, e como exemplo, faz parte integrante das sociedades escandinavas. Dentre eles, os povos nórdicos, os dinamarqueses parecem ser os mais felizes. As bases para essa satisfação colectiva e individual residem basicamente na confiança, na cooperação entre todos, e numa grande homogeneidade e igualdade social. É na Educação que as sociedades nórdicas, de uma forma geral, todas elas, investem, fomentam e cultivam os seus cidadãos para esse comportamento que depois gera bem estar.

Enquanto as restantes sociedades não seguirem o exemplo escandinavo, podemos sempre exercer essa cooperação, essa entreajuda. A bondade. Uma vida feliz é isso também.

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