Vamos lá a contas sobre o salário mínimo nacional. Mínimo quer dizer “A menor quantidade” ou “Muito pequeno”, segundo a Porto. Assim, estamos a falar do mais pequeno salário que alguém pode receber.
Para que serve? Segundo a história, gamada aqui à Wikipedia para não vos maçar muito: “Considerava-se que os proprietários tinham um poder negocial muito forte, e os salários-mínimos foram propostos com o intuito de fazer com que todos tivessem um salário justo”. Dito isto, as contas.
Uma casa numa cidade não custa menos de 350 euros. Junte-se água, luz, gás, e estamos com mais cem euros. Alimentação, vestuário e calçado, assim por alto, uns 200 euros e é a comer em casa e poucachinho, cheio de grão e arroz. Passe social, esse luxo, 40 euros. Até agora temos 690 euros de despesas, verdade? Casa piquinina, transportes, o normal.
Agora espetemos aqui um filho. Mais 120 euros, curtinhos, mas com boa vontade, sem actividades extras. Vamos com 810 só para um proletário simples, monoparental, uma cria.
A malta contenta-se com pouco, por isso uma vodafonezinha para ver o Hollywood e aquela série dos zombies: mais 26 euros. Telemóvel? Carrega 25, senão a meio acaba. Estamos com quanto?
Com 861 euros. E ainda não foste ao médico, nem bebeste um café, nem mandaste arranjar o esquentador e ai de nós se, quando éramos ricos, tínhamos cartão de crédito, senão lá vai a pancada de 90 euros só para os luxos de antanho.
Salário mínimo? Assim como dizia a definição?
É mil euros, fachavor. Menos, é exploração. O resto é conversa e má política.
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