A Amnistia Internacional apresentou um relatório em que documenta que prisioneiros no Egipto, detidos por acusações com motivações políticas, estão a ser mantidos em regime de solitária por períodos prolongados e indefinidos e em condições horríveis, em alguns casos durante anos, uma prática que em si mesma constitui tortura segundo a lei internacional.Dezenas de jornalistas, de defensores de direitos humanos e de membros da oposição no país são submetidos a este regime de prisão em solitária, alguns sendo também sujeitos a espancamentos, a humilhação e a restrição de movimentos, assim como a falta de alimentos. As autoridades egípcias estão a recorrer a esta prática flagrantemente violadora dos direitos humanos com o objectivo de coagir os presos a fazerem confissões e de os punir por protestarem contra os maus-tratos.
Publicamos em anexo a versão em inglês do relatório, intitulado “Crushing humanity: the abuse of solitary confinement in Egypt’s prisons” (Esmagar a humanidade: abuso do encarceramento em solitária nas prisões no Egito).
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