Após dois meses do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes não há avanços notórios na investigação. Em comunicado a Amnistia Internacional apela a uma cada vez mais forte mobilização mundial para exercer pressão sobre as autoridades do Brasil, no sentido de se apurar e dar resolução ao assassinato da activista e vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, ambos mortos a tiro no Rio de Janeiro no dia 14 de Março de 2018.
No mesmo comunicado a organização internacional de Direitos Humanos “entende que cada dia que passa sem desenvolvimentos lança novas dúvidas sobre a eficácia da investigação e reitera a necessidade de uma investigação completa, independente, imparcial e eficaz ao caso”.
Sem solidariedade internacional, receamos que o trágico assassinato de Marielle não seja resolvido. Passados estes dois meses, temos de continuar a mobilização para mostrarmos às autoridades brasileiras que as pessoas aqui e por todo o mundo não descansarão até que seja feita justiça.”
Esta responsável da organização de direitos humanos lembra que “cada dia que passa sem desenvolvimentos lança novas dúvidas sobre a eficácia da investigação”.
Não podemos permitir que este caso fique sem resolução. Quem matou Marielle e Anderson e quem os mandou matar? Estas perguntas não podem ficar sem resposta”.
Agradecemos a seriedade com que a investigação tem vindo a ser conduzida e esperamos que assim continue até termos respostas concretas, não apenas para a família mas para o mundo inteiro. Temos de continuar a lutar por isso”.
Informação adicional
Segundo a Amnistia Internacional mais de 12 mil pessoas no mundo inteiro já assinaram a petição Justiça para Marielle Franco! da organização com essa mesma exigência.
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