Em meio aos reflexos da crise dos caminhoneiros, Michel Temer participou de um evento religioso que reuniu milhares de pastores evangélicos da igreja Assembleia de Deus, acompanhado pelo pré-candidato do MDB ao Planalto, Henrique Meirelles, Temer realizou uma espécie de pregação, além de pedir que os pastores levassem sua mensagem às igrejas de todo o Brasil.
Em meio aos reflexos da crise dos caminhoneiros, Michel Temer participou de um evento religioso que reuniu milhares de pastores evangélicos da igreja Assembleia de Deus na manhã desta quinta-feira (31), em Brasília. Acompanhado pelo pré-candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, Temer realizou uma espécie de pregação sobre a necessidade de “diálogo, “harmonia”” e sobre as “conquistas de seu governo”, além de pedir que os pastores levassem sua mensagem às igrejas de todo o Brasil.”Que isso sirva de exemplo para o nosso país, a força do diálogo. Depois de dialogar, chamei as Forças Armadas. Fui iluminado por Deus, que disse: ‘Vai lá no templo da assembleia comemorar a pacificação do país'”, afirmou.
Tivemos muitos projetos no nosso governo. Reforma do Ensino Médio. Baixamos inflação, juros. Nesse momento que vamos entrar numa disputa eleitoral, peço que avaliem nossos projetos, que são a favor do país. Que os senhores possam levar a todos e todas essas palavras, também de paz e harmonia, pois sei que os senhores têm templos nos lugares mais afastados”.
Sobre a greve dos caminhoneiros, que paralisou o país e lançou o país no caos nos últimos dias, Temer enfatizou que pensou que “vou lá na Assembleia de Deus para comemorar a pacificação do país’. Com a graça de Deus, estamos encerrando a greve dos caminhoneiros. Pelo diálogo, que é o que eu prego. Não houve uma violência por parte do estado brasileiro nesses dias de paralisação. Que isso sirva de exemplo para o nosso país, o diálogo”.
Mirando no voto dos evangélicos, Temer disse que dois livros estão sempre sobre sua mesa de trabalho no Palácio do Planalto: a Constituição e a Bíblia. Uma é a Constituição, para tomar as decisões do governo com base nela. De outro lado tenho a Bíblia, de onde tiro meu poder espiritual. Abro a Constituição para coisas de natureza organizativa. Mas de vez em quando tenho dificuldade eu abro a Bíblia, pedindo a Deus um caminho para aquele dia. E olha que os dias na Presidência não têm sido fáceis”.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 / Tornado
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