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Segunda-feira, Dezembro 23, 2024

Costa quer “boas notícias” nas relações com os EUA

José Mateus
José Mateus
Analista e conferencista de Geo-estratégia e Inteligência Económica

Na altura em que “nem tudo corre bem” nas relações euro-americanas, Portugal tem oportunidade para anunciar boas notícias na cooperação com os EUA, afirmou o primeiro-ministro, ontem (04 Junho) na conferência «Os EUA e Portugal, uma parceria para a prosperidade», organizada pela embaixada americana e pela FLAD.

Esta conferência da “parceria para a prosperidade” parece ter sido um oportuno acontecimento que o primeiro-ministro soube aproveitar para transmitir sinais inteligentes e deixar claro que Portugal tem uma situação geo-estratégica única que lhe dá excelentes vantagens comparativas que, potenciadas com inteligência, asseguram ao País funções específicas de grande valor na economia global. A ministra do Mar, como exemplo dessas inexploradas vantagens geo-estratégicas, desenvolveu o caso das enormes potencialidades de Sines.

“Neste momento, quando nem tudo corre da melhor forma entre uns e outros, é também importante que a nossa longa amizade seja animada por boas notícias de cooperação, no estreitamento de relações e esta seguramente é uma grande oportunidade para o podermos fazer”, precisou António Costa, que acrescentou poder Portugal ser a «segunda casa» para empresas americanas no mercado europeu.

Numa incursão pela geoeconomia da energia, o primeiro-ministro apontou o porto de Sines como porta de entrada para o gás natural liquefeito norte-americano na União Europeia, criando um importante factor de segurança energética para a Europa. «Temos todas as condições para desempenhar esse papel de estreitamento de relações no mundo transatlântico – e essa cooperação vai seguramente reforçar-se com o Brexit».

Sines “porta de entrada” do gás para a Europa

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, concretizou com o exemplo do porto de Sines poder ser um “hub” para receber gás natural liquefeito (LNG) dos Estados Unidos, para abastecer a Europa. Isto é um sinal forte que o nosso posicionamento geoestratégico marítimo e as nossa infraestruturas portuárias abrem possibilidades estrondosas para Portugal se tornar num hub vibrante e ponto de serviço para navios que vão transportar LNG no futuro”.

Exclusivo Tornado / IntelNomics

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