Apesar da repressão do governo turco aos direitos humanos, os activistas pela justiça e liberdade não serão silenciados, diz a Amnistia Internacional no primeiro aniversário da detenção de Taner Kılıç.
A Amnistia Internacional assinala um ano de detenção de Taner Kiliç “com o empenho de redobrar esforços para garantir a libertação deste defensor de direitos humanos e de tantos outros activistas da sociedade civil turca cujo trabalho lhes tem custado a liberdade”.
O Presidente Honorário da Amnistia Internacional da Turquia foi preso em 6 de Junho de 2017 sob uma acusação infundada de pertencer a uma organização terrorista. Mais de um milhão de pessoas já levantaram suas vozes e apoiaram a campanha da Amnistia para sua libertação imediata.
Hoje lamentamos o ano da vida de Taner Kılıç que o governo da Turquia lhe tirou injustamente, mas este também é um momento para redobrar nossos esforços para garantir a sua libertação e a de muitos outros activistas da sociedade civil cujo trabalho lhes custou sua liberdade”
As autoridades turcas fomentaram um clima de medo, perseguindo impiedosamente aqueles que ousam falar. Mas hoje, centenas de milhares de apoiantes de Taner em todo o mundo se solidarizam em enviar uma mensagem retumbante ao governo turco: não seremos silenciados”.
Está activa uma petição da Amnistia Internacional para pedir a liberdade de Taner, “Justiça para Taner Kılıç!“. Já mais de um milhão de pessoas em 194 países a assinaram. Em Portugal foram 3 074 os que assinaram esta petição, que exorta à libertação de Taner Kiliç e de todos os outros defensores de direitos humanos que definham nas prisões na Turquia, apenas por exercerem o seu direito ao activismo pacífico.
Em meados de Abril passado, a Amnistia Internacional emitiu um novo relatório de investigação, documentando o clima de medo e de continuada repressão por parte das autoridades na Turquia desde Julho de 2016: Repressão do Governo na Turquia está a sufocar a sociedade civil com um deliberado clima de medo.
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