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Sábado, Dezembro 21, 2024

Núcleo dos Combatentes de Torres Vedras fez 92 anos

Joaquim Ribeiro
Joaquim Ribeiro
Jornalista

O Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes assinalou o seu 92º aniversário, aproveitando também para festejar o 16º aniversário do monumento aos torrienses mortos na Guerra do Ultramar.As cerimónias decorreram em frente a esse monumento, na zona mais a norte do Parque Verde da Várzea, em frente ao tribunal. Aí houve lugar a discursos, cerimónia militar e a imposição de medalhas das campanhas a oito antigos combatentes naturais de Torres Vedras e Lourinhã.

A cerimónia foi presidida pelo secretário-geral da Liga dos Combatentes, coronel Faustino Hilário, acompanhado de diversas entidades representando algumas instituições locais e regionais, civis e militares.

O Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes organizou também uma palestra no âmbito do centenário da Primeira Grande Guerra. A sessão decorreu no auditório dos Paços do Concelho de Torres Vedras.

Com moderação do historiador Carlos Guardado da Silva, intervieram três palestrantes. O tenente-general José Antunes Calçada falou sobre “Os Tratados do Pós-Grande Guerra e as suas Consequências”; o major-general referiu-se à “intervenção Portuguesa na Flandres – O CEP”; e o coronel Manuel Veiga Mourão dissertou sobre “A Primeira Guerra Mundial nos Balcãs”. A sessão de encerramento contou com a presença da vereadora Ana Umbelina.

O Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes é presidido actualmente por Manuel Vilhena. Foi fundado em Janeiro de 1926 como delegação da Liga dos ex-Combatentes da Grande Guerra, em África, Mar e França. Funcionou até 1976, data em que, por decisão da direcção central, foi encerrada.

Em 18 de Fevereiro de 2010 a direcção central da Liga dos Combatentes aprovou a constituição de uma comissão administrativa para a reactivação do Núcleo de Torres Vedras. Esta cidade tem um dos mais significativos monumentos feitos em Portugal aos mortos no antigo Ultramar. Graças a um grupo de torrienses foi em 2002 que tal obra, onde se perpetua a memória dos naturais do concelho ali falecidos, viu a luz do dia.

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