Poema inédito de Alice Coelho
Soam(te)
Soam-te como ladainhas
As palavras que escrevo
Como pontos em orações
Dores cozidas em bainhas
Lamentos são os tormentos
Prantos e gritos de ausência
Derramados nos momentos
De sossego e de abstinência
Soam sinos em noite escura
Suam peles num fim de tarde
Ecoam vozes em tua loucura
Chama de fogo que nos arde.
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