A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) alerta que sem financiamento adequado, milhões de pessoas no mundo poderão ser empurradas à fome e à insegurança alimentar.
Sem financiamento adequado, males como as secas, as inundações, as temporadas de carestia ou os conflitos, poderão empurrar milhões de pessoas à fome e à insegurança alimentar agudas, alertou a FAO nesta quinta-feira (2).
Nesse sentido, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) referiu-se à situação no Afeganistão, Sudão e Síria, afetados pela seca; à de Bangladesh, golpeado por uma temporada de chuvas severas; à escalada da violência na República Centro-Africana; à próxima temporada de furacões no Haiti e à temporada de carestia no Iraque, Myanmar e no Sahel.
Sem apoio urgente aos meios de vida baseados na agricultura, existe um risco real de que a situação se deteriore ainda mais nestas regiões afetadas na segunda metade de 2018, com um aumento da fome e das necessidades humanitárias, assinalou.
Para estas crises que sofrem uma grave carência de recursos financeiros, a FAO calcula que são necessários urgentemente 120 milhões de dólares para dar assistência a 3,6 milhões de pessoas durante o que resta deste ano.
As necessidades humanitárias continuam sendo notáveis no Sudão, impulsionadas por uma combinação de altos preços alimentares, a próxima temporada de carestia, o deslocamento da população, a deterioração dos meios de subsistência, a pobreza subjacente e impacto de riscos naturais como a seca, exemplificou.
Temos que agir agora para oferecer intervenções urgentes de segurança alimentar e meios de subsistência para salvar vidas, salvaguardar os meios de subsistência e reforçar sua resiliência diante de crises futuras, expressou Dominique Burgeon, diretor da Divisão de Emergências e Reabilitação da FAO.
De acordo com o relatório divulgado por esse organismo, sua resposta de emergência nos países afetados incluirá sementes de cultivos e hortaliças, utensílios agrícolas e rações, reabilitação de infraestruturas hídricas e pontos de água.
A isso se unem campanhas de vacinação do gado e tratamentos zoo-sanitários, gestão melhorada de solos e águas, transferências de efetivo e iniciativas de dinheiro em numerário por trabalho.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 (com Prensa Latina)/ Tornado
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