“Azul Instantâneo”, é o meu primeiro livro, surge de um exercício de escrita digital e resulta numa obra de sensações, em que diferentes formas de poesia se impõem.
Tecetera e tal
Ignóbeis mercados abençoados pelo protetorado judicial
Envelhecem propositadamente a dívida liberal.
A familiaridade da paragem do gelatinoso avião patriarcal.
Conchas consumidas pelo musgo ambicioso, colonial.
O antónimo de cerveja descrito e vivenciado pelo sociólogo coloquial.
Plasticidades manobradas poeticamente, instinto maternal.
Um gesto jovial em telhado inalcançado e disfuncional.
Missionários com decotado perfil estrategicamente comercial.
Um rude mundo campestre carregado de dificilidade longitudinal.
Salário-nabo, tonel turístico, ataque livre e radical.
– Oferecem-se comichões de acampamento no Guincho ou no Sabugal!
O farmacêutico profissional filosofa da grevidade pontual.
Forais, tristeza, maresia, merda da fazenda, bênção, distinção,
reforma secular, implicação, falsa sensibilidade, alicate, resposta,
espanto, fratura ou reboque lateral.
Alheamento absurdamente temperamental.
Receba a nossa newsletter
Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.