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Sábado, Julho 27, 2024

Tepoztlán: escancarando as portas da percepção

Christiane Brito, em São Paulo
Christiane Brito, em São Paulo
Jornalista, escritora e eterna militante pelos direitos humanos; criou a “Biografia do Idoso” contra o ageísmo.  É adepta do Hip-Hop (Rap) como legítima e uma das mais belas expressões culturais da resistência dos povos.

Danças e cantos alegres, vestes ricamente coloridas, paisagem exuberante: tudo em Tepoztlán celebra a vida.O pueblo mexicano, distante cerca de uma hora da Cidade do México, está fora da rota dos turistas, mas atrai enorme quantidade de místicos e curiosos que, mais do que conseguir boas fotos para um álbum de retratos, buscam experiências novas e vivências que possam ampliar seus canais de criatividade e campos de percepção do mundo. Principalmente, Tepoztlán é internacionalmente reconhecido como um centro poderoso de cura. Os nativos convivem com a magia como as cidades grandes convivem com o trânsito, cotidianamente, como um fato inquestionável. Eles são guardiães das tradições xamânicas pré-hispânicas, legado valioso dos astecas e toltecas. Seu casario rústico espalha-se pelas alamedas montanhosas, que levam a pirâmides milenares. O cenário é tão rústico quanto acolhedor, o clima é frio, mas não faltam sol e céu azul a cada manhã.

Deixar a energia ir levando

No dia 3 de janeiro de 2001, as psicoterapeutas Ana, Vera e Ieda se encontraram no aeroporto de Cumbica, em São Paulo, e partiram para a cidade do México, onde encontraram Sandra Sofiati, psicoterapeuta transpessoal e idealizadora do “pacote” de viagem: uma semana em Tepoztlán, com excursões à Cidade do México e pueblos vizinhos, visitas às pirâmides e curandeiros locais. Depois disso, as três viajariam mais uma semana livremente pelo México, sem a coordenação de Sandra: “E essa foi a minha primeira lição — recorda Vera — abrir mão do controle e deixar as coisas irem acontecendo. Eu queria chegar no México com passagens compradas para a segunda etapa do roteiro, tudo certinho, mas a Sandra me disse para deixar os dias passarem e a energia ir nos levando.”

Trato feito, às 22:30 do mesmo dia do vôo, as quatro estavam já acomodadas numa casa aconchegante e espaçosa em Tepoztlán, reunidas para abrir os trabalhos: “Fizemos uma meditação ancorando a luz de cada uma ao centro da terra no cristal do planeta, fizemos nossos pedidos, agradecimentos e montamos um altar com objetos que tivessem algum significado para nós. Tomamos uma sopa e fomos dormir” escreveu Vera no seu diário.

A noite estava fria, ventava, mas de repente tudo parou. Ficou aquele silêncio típico do lugar, quebrado de vez em quando por latidos de cachorro. Vera sentiu naquele instante que os seus sentimentos, de alguma forma, pareciam interagir com a natureza, o clima, pois, quando se sentiu interiormente aquietada, o vento também acalmou. Mais tarde soube que essa é uma crença asteca, de que todas as formas de vida, inclusive as do reino mineral, estão interligadas, um fato repercute no espaço, gera frutos. Ao longo da viagem, a coincidência de eventos dentro e fora se tornou uma verdade para as três amigas.

Rotina comunitária

As quatro se hospedaram numa casa só para elas, que administravam como bem queriam. Ali podiam fazer seus alongamentos matinais, meditações à noite, e também lavar pequenas peças de roupas. Do outro lado da rua, num centro terapêutico, faziam as refeições, que eram preparadas por um nativo, seu Daniel. A rotina era bem comunitária: “A gente esquentava a comida e lavava a louça”, recorda Ana. O café da manhã,  que se tornou inesquecível para as três, era uma festa. Sandra perguntou a cada uma delas do que gostava e providenciou para que não faltasse nada. Na mesa farta do desjejum havia café “Melita”, a pedidos, iogurte, frutas, cereais, mel puro. Elas comiam muito bem para encarar a andança diária. À noite, reabasteciam-se com sopa e as famosas tortilhas, que, achou Vera, são muito parecidas com a tapioca nordestina.

De volta ao útero

“No primeiro dia em Tepoztlán, eu acordei com o galo cantando. Depois do café, fomos ao mercado central tomar suco e de lá partimos para Amatlan, pueblo vizinho, para fazer um trabalho de cura com doña Eusébia”, contou Vera, a relatora do grupo, única que atendeu diligentemente ao pedido de Sandra: fazer um diário contando tudo o que ocorresse.

Doña Eusébia é uma curandeira que tem um temascal na sua casa, a sauna sagrada dos astecas. O ritual de limpeza nesse forno rústico, forrado com ervas e aquecido a lenha, é milenar.  As quatro se despiram e então, uma a uma, receberam uma vigorosa massagem de Doña Eusébia. A seguir, deitaram-se lado a lado na sauna, sobre as pedrinhas vulcânicas e ervas, e a curandeira jogou água, o que fez subir um vapor que as envolveu por inteiro. “Aí ela pega uns ramos verdes e bate levemente na gente, pedindo luz, paz, amor, prosperidade. Evoca muito as entidades femininas, da Virgem Maria à Virgem de Guadalupe e deusas astecas”, frisa Ana.

A contemplada da sorte naquele dia, aquela que iria ter uma grande experiência mística, foi Vera. “Eu andei perto de morrer”, recorda a cearense com gostoso sotaque. E conta a vivência: “Doña Eusébia, depois de nos acomodar no forno e rezar, pegou dois ovos, passou no meu corpo, e quebrou-os num copo de água. Aí me falou do passado e futuro. Disse que era para eu ter morrido no parto, o que de fato quase ocorreu. Minha irmâ gêmea morreu e minha mãe também quase se foi. O mais incrível, além dela falar de coisas que só eu sabia, foi ela me explicar os motivos de tanta dificuldade no meu nascimento. Eu estava bem no início do ritual, mas logo comecei a passar mal, senti a boca trêmula, formigamentos nas mãos. Pedi para sair. Doña Eusébia me tirou e serviu chá de canela com pedaços de noz moscada para mascar. Eu tive a sensação de morte eminente, exatamente como deve ter ocorrido no meu parto. Foi um renascimento”. No final, o aprendizado de Vera foi entrar em contato com sua força interior, que a salvou da morte, e perceber quanto poder ela tem para levar sua vida ao destino que desejar. Como Sandra Sofiati frisou muito, desde o início, a experiência dessa viagem é muito individual, cada um se apropria daquilo com que tem mais afinidade, daquilo que tem mais a ver com sua história, por isso não pode haver expectativas e planos rigidamente estabelecidos. À noite, feliz com suas descobertas, Vera escreveu no diário: “No momento não quero fazer interpretações, só viver os fatos”.

Sauna sagrada

O temascal está em extinção no México, só existe na região próxima a Tepoztlán, e nem sempre é conduzido por curandeiros confiáveis, há os charlatães, que se aproveitam da boa fé dos turistas. Nos locais em que a tradição se preserva, os nativos têm esse ritual terapêutico como uma prática rotineira, muitos possuem uma sauna sagrada em casa e a experiência, a cada vez que se repete, é diferente, conta Sandra Sofiati, que já passou pela sauna várias vezes. É como o despertar do autoconhecimento, sempre há uma coisa nova a se descobrir: “É um trabalho de purificação que movimenta a energia onde ela está estagnada”, explica Sandra. O que Ieda destacou na experiência foi o banho. No final de tudo, Doña Eusébia as ensaboou, como se fossem crianças, esfregou bem e as envolveu numa toalha bem grande. Depois disso, as três se deitaram em esteiras e tomaram um caldo apimentado. Ieda dormiu, Ana ficou, como ela mesma diz, toda serelepe, “até porque sou muito ativa, nasci de sete meses”, brinca: “Doña Eusébia me disse que eu não tinha nada, que tinha uma estrela muito grande, aquilo me deu segurança, porque eu sempre tive um sentimento de pouca valia que me atrapalhava”, conta Ana. Para Ieda, a noite depois da sauna foi a mais bem dormida de toda a sua vida. Até agora.

Amizade com a morte

“Sonhei que descia de pára-quedas num lugar muito bonito, vários artistas do Brasil e do México estavam ali”. Com a lembrança desse sonho, Vera iniciou o segundo dia da viagem. Destino: Cidade do México. Sandra não as acompanhou, as três foram ciceroneadas por um antropólogo. E aí foi a vez de Ieda ter a sua vivência especial. Elas visitaram o Museu de Antropologia, o Museu da Cidade do México, a igreja matriz, onde fica o templo maior: “Os espanhóis destruíram cada templo asteca e com as mesmas pedras ergueram as suas  igrejas católicas, mas há algumas escavações que restaram das ruínas”, explica Ana. Foi um dia cansativo, mas prazeroso, de muita informação para assimilar. Ieda perdeu seu medo da morte: “É muito perceptível a presença da morte em toda cultura mexicana, nas peças do museu, na imaginária. Eu morria de medo de esqueleto humano, se via um crânio me arrepiava, mas ali esse meu sentimento foi se transformando. Do pavor passei à vontade de aproximação. Comprei um objeto que simbolizava o nascer, crescer e morrer e comprei também um crânio de cristal. A cultura asteca celebra a morte. Quando havia rituais de sacrifício humano, as pessoas disputavam o direito de serem escolhidas. A morte era um prêmio, que se conquistava através de jogos competitivos. Esse contato com a morte, essa amizade com ela ampliou minha visão de mundo. Estou apreendendo muito mais, e tenho confirmado isso no meu trabalho como terapeuta, no qual percebo mais o outro. Antes eu focava uma coisa e perdia outra, agora meu campo de visão abarca muito mais”.

Essa perspectiva mais abrangente abriu novos canais de percepção e influenciou, por exemplo, seus sonhos: “Eu tinha um sonho que se repetia, que eu chegava a uma bifurcação e então acordava. Tive esse sonho de novo, mas passei da bifurcação e terminei a história”, conta Ieda.

Rosca de frutas e regalos

No dia de Reis, terceiro dia da viagem, as quatro fizeram um programa mundano e muito feminino: compras. Foram a Taxco, no estado de Guerreiro, para ver as peças em prata feitas pelos artesãos locais. De acordo com elas, é um trabalho primoroso, são verdadeiras jóias, e o metal é de primeira. “Eles têm a maior mina de prata do mundo”, frisa Sandra. O melhor é que tudo é muito barato. Ieda comprou mais de cem peças, entregaram as amigas: “Jóias pelas quais pagávamos, por exemplo, 95 pesos, custavam 1.400 pesos nas feiras de artesanato das cidades grandes. É um absurdo”, conta Ana. “O mais gostoso é mexer e olhar tudo, eles têm muito prazer em mostrar o que fazem”, diz Vera. Depois das compras, voltaram para casa e encontraram como refeição, além da usual sopa e tortilhas, a rosca dos Santos Reis. É uma espécie de torta que tem bonequinhos dentro. Se a pessoa cortar e achar o bonequinho, ela tem de pagar um regalo para as outras. Vera deu sorte, ou azar, achou os três bonequinhos e se comprometeu a pagar para as amigas, no dia seguinte, um camalis, espécie de pamonha salgada. Nessa noite fria e chuvosa, as quatro tiveram uma companhia extra, o seu Daniel, senhor que preparava as refeições. Depois de comerem, falaram sobre as crenças locais e sobre os avistamentos de discos voadores nas montanhas. Sandra, que já morou em Tepoztlán, desconhecia a existência dos OVNIs. Com o corpo cansado e a cabeça leve, as quatro foram para casa dormir. Mal sabiam que os E.T.s ainda voltariam a ser assunto entre elas.

Cachorro curandeiro

No quarto dia de viagem, elas voltaram a Amatlán, desta vez para doña Vicenza. Velhíssima, uma florzinha, assim as quatro descrevem a conhecida curandeira. Antes de o primeiro médico chegar em Tepoztlán, era ela que socorria e curava os doentes. Na verdade, nessa região, todo mundo cura, acredita Yeda. É que as pessoas buscam o conhecimento da terra para conhecerem a própria natureza e, assim, se espiritualizam. Mas dona Vicenza é especial, ela vem de uma família de curandeiros e é casada com um vidente, Pedro. Até o cachorro tem o dom da cura. Trata-se de uma raça raríssima, asteca. O animal não tem nenhum pêlo, parece doente, mas, crêem os nativos, carregam poderosas energias positivas. Os americanos pagam fortunas para ter um desses em casa. Dona Vicenza faz um diagnóstico olhando bem dentro dos olhos, depois receita extratos e chás. Na casa, há um laboratório de manipulação de ervas, então o casal já fornece a medicação prescrita. Encantadas com a sabedoria da curandeira, muito dispostas, depois das consultas, as quatro foram visitar a feira de artesanato de Tepóztlan, que atrai visitantes de muito longe, e então fora para casa com a intenção de descansar. Ficou só na intenção.

Companhia inesperada

Depois da costumeira sopa noturna no centro terapêutico, as quatro atravessaram a rua de volta para casa. E então Ieda viu uma estranha luz no céu. Vera tratou-a pacientemente como a uma criança: é uma estrela. Mas acende e apaga, insistiu Ieda. É que quando a nuvem encobre, ela some, afirmou Vera encerrando a conversa. Na casa, Ana colocou água para ferver e fazer um chá enquanto Ieda subiu ao terraço para pegar um copo de leite, que deixara ali para azedar e virar iogurte. Dessa vez, viu bem claro no céu o disco-voador. Chamou Vera, que teve de se render às evidências. Logo as quatro estavam com os olhos pregados no objeto que piscava como se se comunicasse com elas. “Parecia um diálogo”, lembrou a céticaVera, justamente a mais entusiasmada com a visão, quem diria! “Nos vinte  minutos que durou a experiência, fizemos várias suposições, que fossem postes de luz na montanha, caçadores com lanternas, aviões. Mas era impossível. Aquela montanha não tinha energia elétrica, nem trilhas nem fácil acesso, era um paredão com mato denso”, continuou Vera. Estáticas, as quatro tiveram a certeza de que era um OVNI. Tentaram fazer algum tipo de contato energético, mas nesse instante, o objeto desapareceu: “Entendemos que a energia daquelas luzes era incompatível com as nossas naquele momento”, afirmou Ana. Foi o tempo da água para o chá secar, elas voltaram para dentro e foram dormir. Não conseguiram conversar a respeito. Dias depois, Sandra descobriu que em Tepoztlán mora um fotógrafo de OVNIs que tem um trabalho reconhecido pela NASA.

Para cima o tambor ajuda

E como tudo o que envolveu a viagem foi tão extraordinário, as quatro assimilaram o encontro com o disco-voador com muita naturalidade. Estavam tão “integradas” à natureza, à vida, que nada as poderia surpreender. No quinto dia, fortes emoções, novamente, as esperavam. O destino foi a pirâmide de Tepoztlán. Construída por volta de 1.500, ela fica 2.400 m acima do nível do mar. Serviu e serve de santuário e observatório. Até o topo, no alto, são duas horas de uma árdua caminhada. A trilha é íngreme, mas de uma beleza espantosa, a floresta ao redor está preservada. Subiram as quatro e ainda a jovem Araiane, uma guia que levava um menino de 10 kg às costas, mochila, chocalhos presos nos pés e ainda um tambor, que ela tocava para invocar forças da mãe terra que ajudassem na escalada. Ela também cantava. Uma figura assombrosa. As batidas funcionaram com Ana e Vera, mas Ieda quase “morreu”: “Me deu ânsia de vômito, um tremendo mal-estar físico, o que foi estranho, porque já tínhamos andado tanto, estávamos bem condicionadas. Eu tremia, tomava água, transpirava. Não sei por que, até agora não entendo”. Quando chegou no alto, Ieda logo se recuperou e teve uma visão privilegiada. Nada de OVNI. O local, no topo da pirâmide, era usado antigamente para rituais de iniciação, sacrifícios e observatório. Ali, as cinco realizaram um ritual de evocação aos deuses, com oferendas, danças bem femininas. O som forte, envolvente, saía de ocarinas, caracóis, teponastles, instrumentos de percussão e sopro típicos da região.

Pacto com os deuses

Todas se entregaram ao momento, mas Ieda, com a visão ampliada, viu mais que as flores ao redor, viu uma águia que sobrevoava o círculo de mulheres. Mais tarde soube que os astecas subiam ali para fazer rituais e pedir às águias que levassem seus pedidos aos deuses. “É magia o tempo todo”, frisa Sandra ao falar dessa coincidência. Ela e a guia Araiane, também viram a águia fazendo vôos rasantes, um espetáculo emocionante. Havia turistas no local, que as fotografaram e filmaram. Tudo fez parte de um dia perfeito em que elas fizeram as pazes com sua feminilidade e um pacto amoroso com os deuses.

À noite foi a vez de Ana, sempre econômica com as palavras, sentir necessidade de escrever. E ela leu em voz alta para as outras três: “Subi com facilidade, encantada com o lugar, a altura, a natureza e muito feliz por estar viva, participando dessa aventura. Percebi que estou me amando, amando a terra, o ar, o vento, o sol, as pessoas, a água, as pedras, o verde, o velho e o novo. Esse bem-estar interior é difícil de explicar, é um estado de plenitude, de inteireza, de saber que realmente sou parte desse grande universo”.

Conforme previsão de Sandra, a viagem teve um efeito muito específico sobre cada uma e os eventos fugiram ao controle, como escapariam ao controle do mais experiente guia turístico, afinal, o intuito não era cumprir programação e divertir, mas abrir as portas da percepção. Durante as vivências,Vera se deu conta da sua força interior, Ana alimentou a autoestima e alegria, e Ieda ampliou sua visão de mundo, descobrindo que a morte é só o fim de uma jornada, há muito mais à frente. Foi o último dia, mas elas voltaram outras, da roupa colorida a magia no caminho e ao sonho que guiará para novas realidades e mudanças. Nasceram de novo!

A viagem acontece dentro e fora de nós

Vestida com short e camiseta bem coloridos, trazidos do México, a psicoterapeuta Ana diz que ainda não se sente inteira no Brasil: “Eu ainda estou me apossando daquilo que aconteceu lá, porque como foi muita coisa, muito intenso. Era cada dia uma experiência diferente, então a gente conscientemente não assimilou tudo. Muita coisa ficou no inconsciente, foi registrado com certeza, mas muita coisa vai vindo aos poucos. Até agora eu acho que ainda não estou inteira no Brasil, mas metade lá, metade cá. Não consigo colocar nem roupa daqui, sempre ponho um short, uma camiseta que comprei lá.”

Vera  e Ieda, também psicoterapeutas e duas companheiras da viagem, concordam: “Eu durmo com essa manta colorida desde que a comprei lá”, explica Vera enquanto Ieda chacoalha pulseiras e mostra os anéis, jóias em prata que comprou aos montes em ferinhas de artesanato nos alegres pueblos.

 

Texto em português do Brasil

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