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Sexta-feira, Setembro 27, 2024

As big band nacionais | Big Band Júnior

José Alberto Pereira
José Alberto Pereira
Professor Universitário, Formador Consultor e Mestre em Gestão

A Big Band Júnior (BBJ) nasceu em Outubro de 2010, a partir de uma ideia original de Alexandra Ávila Trindade e João Godinho, e ganhou forma através de uma parceria entre o Centro Cultural de Belém e o Hot Clube de Portugal. É uma orquestra-escola de jazz, constituída por cerca de vinte músicos entre os 12 e os 19 anos de idade.

A missão da BBJ é estimular o gosto pelo jazz entre os mais novos, proporcionando formação aos seus alunos enquanto músicos de uma orquestra de jazz e permitindo-lhes experienciar momentos que fazem habitualmente parte da vida de um músico profissional. A coordenação da BBJ está a cargo da Orelha Viva – Associação Cultural e do Hot Clube de Portugal. A direção musical está a cargo do maestro, arranjador e trombonista dinamarquês Claus Nymark, tendo como maestro assistente Tomás Pimentel.

O repertório da BBJ é inspirado em grande parte na era de ouro do jazz e das big bands, contando também com ritmos e sonoridades mais modernas, que se fazem ouvir especialmente nos temas compostos pelo maestro Claus Nymark, por músicos convidados e pelos próprios alunos. Ao longo destes 8 anos de atividade ininterrupta, a Big Band Júnior conta já com mais de 60 apresentações em concerto, muitas em grandes salas de espetáculo do país e em festivais de jazz.

(foto: João Godinho)

A orquestra tem integrado a programação de salas e festivais por todo o país: Centro Cultural de Belém, Festival Big Bang, Festival Dias da Música, Abril Jazz Mil (Palmela), Festival de Jazz de Valado de Frades, Festival Douro Jazz (Teatro Municipal de Bragança), Lisbon Music Fest – Festival Internacional de Orquestras Juvenis, Festival de Música da Cidade de Almada, Ovar em Jazz, Centro Cultural do Cartaxo, entre outros. Mas para além dos concertos, são inúmeros os momentos de formação e as experiências dentro e fora do palco.

Em cada temporada são convidados grandes nomes do jazz nacional para trabalhar e partilhar o palco com a orquestra. Neste contexto, os músicos da BBJ tiveram já o privilégio de conviver e tocar com Mário Delgado, Carlos Bica, João Paulo Esteves da Silva, Maria João, Mário Laginha, Gonçalo Marques, Rita Maria, Filipe Raposo, Inês Laginha, Bigodes Band e ainda a Hop Frog Fanfarre, banda belga com quem partilhou dois concertos no Grande Auditório do CCB.

Sendo a gravação de um trabalho discográfico outro dos passos naturais na vida de qualquer músico ou grupo musical, a direção musical e artística da BBJ tem trabalhado no sentido de proporcionar esta experiência aos seus músicos, sempre que considera que é o momento certo para registar o trabalho desenvolvido pela orquestra. Em 2013 a BBJ gravou o seu primeiro CD “Pegadas Azuis”. Em 2016 a orquestra voltou a estúdio para novo trabalho discográfico, “A Lua Partida ao Meio”, com os convidados Mário Delgado, Mário Laginha, Maria João, João Paulo Esteves da Silva e Gonçalo Marques. A gravação deste disco foi apoiada por uma campanha de crowdfunding lançada no site PPL. A BBJ prevê para breve a gravação de um novo trabalho.

(Foto: Rita Delille)

Para a temporada 2018/2019 a BBJ tem já previstos sete concertos, sendo três deles concertos comentados por Inês Laginha. O prato forte do repertório vai ser o alinhamento do concerto “Big Band Júnior abraça Sassetti”, apresentado em abril deste ano no Teatro São Luiz, em Lisboa. Estão também já previstos 2 estágios (um sobre improviso e outro sobre jazz nacional). Mas o ponto alto da temporada poderá ser o lançamento, em abril do próximo ano, do álbum “BBJ abraça Sassetti”, em concerto no Hot Clube de Portugal

 

Vídeos

 

Fotos: Página do Big Band Júnior (BBJ) Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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