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Domingo, Dezembro 22, 2024

O Governo de Pedro Sánchez na mira da direita

A tese de Pedro Sánchez que está a abalar a sua credibilidade pessoal e por consequência, política, foi submetida ao colégio onde foi aprovada e por isso o doutoramento. Passou com êxito dois programas de software de coincidências, programas específicos para detetar plágios, segundo Moncloa, uma ferramenta indispensável para detetar abusos de usurpação ou de cópias.

  • “Innovaciones de La Diplomacia Económica Española- ANÁLISIS DEL SECTOR PÚBLICO (2000-2012)”
  • “La Nueva Diplomacia Económica Española” de Pedro Sánchez Perez

Dois estudos sobre a evolução da diplomacia económica em Espanha que não tendo nada a ver um com o outro poderão, eventualmente, conter consulta a estudos estatísticos comuns, o que não é grave e muito menos plágio, num tempo em que a consulta é corrente e, em muitos casos obrigatória, em face da multiplicidade de estudos existentes levados a cabo por inúmeros estudiosos a título individual ou académico, sendo inclusive obrigatório que no trabalho final sejam enumeradas todas as fontes consultadas.

A tese de Pedro Sánchez que está a abalar a sua credibilidade pessoal e por consequência, política, foi submetida ao colégio onde foi aprovada e por isso o doutoramento. Passou com êxito dois programas de software de coincidências, programas específicos para detetar plágios, segundo Moncloa, uma ferramenta indispensável para detetar abusos de usurpação ou de cópias.

Pedro Sánchez está no centro da atenção política por, segundo alguns círculos, a sua tese de Doutoramento conter plágio. Um argumento levado ao Plenário por um deputado da organização política, Los Cidadanos, uma organização conotada com a direita mais conservadora em Espanha embora o disfarce muito bem. Tão bem que, uma parte significativa do eleitorado, aquando da sua apresentação a eleições, pensou ser um partido do centro esquerda devido à designação “Cidadanos” de forma a preencher um hipotético colapso do PP-Partido Popular perante a profunda crise política internacional de identidade dos partidos tradicionais nomeadamente naquilo que à presunção de ligação aos circuitos da corrupção diz respeito, que ocupando o espaço político do PP e o alargasse aos espectro político do centro social democrata tendencialmente mais de esquerda.

Haveria assim um vasto leque. Desde o centro esquerda ao centro direita.

Acontece que o PP-Partido Popular, após as eleições para a substituição de Mariano Rajoy destituído de Presidente do Governo Nacional por uma moção de censura aprovada, viu o seu presidente recém eleito, Pablo Casado Branco, ser acusado de plágio cujo argumento é o de não ter recebido remuneração.

Um argumento que não colhe e pior, não lhe fica bem.

Uma autêntica batalha intestinal na cena política Espanhola depois de Ministra da Saúde espanhola, Carmen Montón, se ter demitido por irregularidades no seu mestrado. Segundo a La Sexta, 19 das 52 páginas do seu trabalho final no mestrado em Estudos Interdisciplinares de Género são plágio de outros autores.

Esta saga académica tem sido o trampolim da direita nacional Espanhola para tentar derrubar o atual Governo de Pedro Sánchez que se vê envolvido nesta contenda por arrastamento.

Uma contenda complexa, sabida que é, haver dificuldades em produzir pensamento num tempo em que pensar é coisa para que as sociedades menos estão preparadas.

Acumulam saber e conhecimento que não trabalham por indisponibilidade conjuntural que reproduzem quando prestam provas.

Esta é uma evidência que devia preocupar as sociedades em geral, a classe política em particular e, as academias em especial.

Infelizmente não é.

Aquilo que preocupa a classe política é o poder e as academias a oportunidade de serem os mentores desse poder.

À direita preocupa o controlo da Economia Planetária e por isso não olham a meios para conseguir os seus fins. Por isso, o ataque cerrado a Pedro Sánchez em sintonia com a estratégia de ataque a António Costa e a todas as soluções políticas de esquerda no mundo em que, depois de descrédito público implementam estratégias de embargos institucionais e económicos de forma a debilitar as economias empurrando as populações para a sublevação contra a miséria e a fome que são sempre as consequências dessa conduta da direita seja em que País for. Sendo que, para cada um tem uma estratégia diferenciada.

 

Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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