Do movimento Matosinhos Independente (MI) recebemos o seguinte comunicado que transcrevemos na integra.
Matosinhos Independente (MI) é um movimento social e político que tem por finalidade concorrer às próximas eleições autárquicas, tem uma Plataforma de Candidatura à CM Matosinhos 2021, www.matosinhosindependente.pt como ferramenta de trabalho.
O MI para ter êxito requer tempo e paciência, virtudes que desapareceram ao longo dos tempos. Não temos a certeza se iremos a eleições em 2021, isso depende da decisão dos matosinhenses.
O MI é a nossa interpretação da política, nas redes sociais, nos cafés e em encontros fala-se de política, mas não chega, temos que actuar mais do que nunca.
Somos pela regeneração da democracia, em que haja uma revolução pacífica de ideias e comportamentos, com uma redefinição ética e moral.
Fazem parte deste movimento cidadãos capazes de falar de uma política diferente. O sistema político está numa encruzilhada, impõe-se lucidez para perceber que temos de adaptar o nosso quadro constitucional à evolução da sociedade.
Os cidadãos querem votar em pessoas e não em nomes de pessoas escolhidas pelos partidos, sejam para uma junta de freguesia, presidente de câmara, deputados, primeiro-ministro e membros do Governo.
Não somos anti-sistema, mas apostamos numa relação diferente com os cidadãos e eleitores. Vamo-nos dar a conhecer e procurar que os cidadãos matosinhenses apostem em nós. Os eleitores não confiam nos partidos e acreditam em algo que não respondem a lógicas políticas tradicionais.
Não somos de esquerda nem de direita só queremos representar os cidadãos. Há algo que está a falhar estrondosamente, basta ver a abstenção.
O “continuismo” é uma ameaça perigosa na política e em Matosinhos. O PS está no poder em Matosinhos há 44 anos, sempre governou Matosinhos depois do 25 de Abril, com figuras dentro do partido ou fora do partido porque se zangaram. O PS sempre teve o pretensiosismo de pensar que é o único que tem legitimidade para governar Matosinhos, todavia, isso é não compreender a democracia. Vamos pôr em prática e provar que é possível outros governarem Matosinhos.
Vamos construir uma alternativa com confiança, personalidade, decisões audazes e inovadoras. Somos pela mudança e o adeus à rigidez de estilo e abordagem da política. Em Matosinhos não pode haver vacas sagradas.
Algumas propostas, como limitação de mandatos em todos os cargos, alargamento de incompatibilidades, alargar o conceito de jovem e de idoso, incentivo à prevenção na saúde, apoio à imprensa local, etc., serão dadas a conhecer no 1.º encontro que se realizará em Outubro.
Estamos aqui unicamente por Matosinhos. Vamos procurar ser honestos connosco próprios, umas vezes conseguiremos acertar, outras vezes não, mas situamos Matosinhos acima de tudo, os matosinhenses merecem o melhor.
Respeitamos quem está no poder em Matosinhos, mas encanta-nos quem está connosco. Não vamos fazer ataques pessoais e não vamos responder a provocações, mas vamos discordar sem ser desagradáveis ou mal-educados.
Não pretendemos dar lições a ninguém, mas seguiremos o nosso caminho e defenderemos no que acreditamos com humildade, trabalho e esforço, de uma forma convicta, livre e apartidária.
O MI tem inúmeros subscritores iniciais, em que sobressaem:
Padrinho
- Guimarães dos Santos : médico, residente em S. Mamede de Infesta – Matosinhos , foi director do IPO, Provedor da SCMP e Presidente da Secção Regional Norte Ordem dos Médicos;
Senador
- Fernando dos Santos Neves: professor universitário, presidente do Conselho Superior Académico do Grupo Lusófona, foi reitor da Universidade Lusófona;
- Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores;
- Ernesto Páscoa, professor universitário e anterior presidente da concelhia PS de Matosinhos,
- José António Barbosa, arquitecto e anterior presidente da concelhia do PSD de Matosinhos;
- Mário Russo, professor universitário e membro do Clube dos Pensadores;
- Eduardo Carqueja, psicólogo que integra o Serviço de Cuidados Paliativos do H. S. João.
- Joaquim Massena, arquitecto, 1.º prémio para projecto de restauro do Mercado do Bolhão;
- José Leirós, antigo árbitro de futebol;
- Paula Carqueja, professora e presidente da Associação Nacional de Professores;
- Lasalete Piedade, do Coração da Cidade;
- João Vieira, economista e responsável financeiro;
- Barreiro de Magalhães – antigo médico da Volta a Portugal em bicicleta.
Várias personalidades de referência da vida social e política portuguesa, que não integram este movimento, mas acederam dar o seu contributo descomprometidamente, que vamos ouvir e pedir conselhos, ao longo desta caminhada:
- Álvaro Beleza – médico, ex-candidato a líder do PS;
- António Capucho – fundador do PSD, ex-presidente da CM Cascais;
- Fernando Nobre – presidente da AMI, ex-candidato presidencial;
- Francisco Ferreira – professor universitário e presidente da ZERO;
- Garcia Pereira – professor universitário e ex-candidato presidencial;
- Joana Amaral Dias – psicóloga, ex- BE;
- José Milhazes – jornalista e historiador;
- Luís Osório – jornalista, ex-director do Rádio Clube e semanário SOL;
- Manuel Monteiro – professor universitário, ex-presidente do CDS;
- Paulo Nunes de Almeida – empresário e presidente AEP;
- Paulo Morais – professor universitário e ex-candidato presidencial;
- Sofia Vala Rocha – professora universitária e vereadora do PSD na CM Lisboa.
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