É uma promessa antiga a de introduzir viaturas movidas a energia elétrica nos Transportes Urbanos de Braga de forma a reverter a pressão da poluição acumulada na cidade de Braga em virtude, presumo, da sua implantação geográfica abaixo do nível dos picos serranos envolventes a Norte e Sul o que cria uma espécie de barreira natural de contenção e por consequência fica a citada “nuvem” de resíduos poluidores do ambiente a pairar sobre a Cidade.
A evidencia da capacidade produtiva de veículos movidos a energia elétrica remonta aos anos oitenta.
Uma outra evidencia, desde os anos cinquenta, é a do uso do gás. Num caso para combustão, também em veículos de transporte publico e o hélio no transporte aeronáutico (zepplin), a que se junta o vapor também nos transportes públicos, mas também navais, etc.
Esta questão, a da substituição do uso de combustíveis fósseis por energia limpa na propulsão, é uma questão que mexe com a sobrevivência de povos em diversos continentes: Ásia; África; Europa; América; facto que tem sido ponderado pela comunidade científica nos seguintes moldes: Ou as comunidades afetadas mudam de vida ou então o equilíbrio social no mundo passa a alerta vermelho por ser demasiado grave.
Alias, os estudos de aproveitamento da energia solar estão concluídos há muito tempo. O problema que se levanta é sempre o do equilíbrio social e nunca o do equilíbrio ambiental de forma a estabilizar a vida.
Obviamente que, como consta de uma teoria filosófica: “para se ser democrata tem de se ter uma educação em democracia”
Ora, tendo as sociedades atuais uma educação que visa a competitividade e o sucesso individual na vertente financeira, não consegue entender os parâmetros que balizam a vida em harmonia com o meio.
Nesse sentido, a comunidade científica tem extrema dificuldade em difundir aquilo que produz em termos de sustentabilidade do Planeta ficando perplexa quando ouve os políticos falarem em sustentabilidade económica e financeira completamente a leste da efetiva sustentabilidade necessária para que a vida não colapse em face dos atentados que são diariamente perpetrados contra essa mesma sustentabilidade.
A energia solar surge assim como a alternativa mais eficaz; mais limpa; economicamente mais barata tanto na captação como na distribuição e consumo;
Tem um problema: a sua exploração por privados é complexa e a taxação também. O que, para os efeitos para os quais a educação está vocacionada se torna num contrassenso. As energias são, neste momento, a maior fonte geradora de riqueza a que se segue a água e demais produtos da cadeia alimentar.
O carro elétrico surge assim como uma necessidade primária para a sustentabilidade ambiental.
Autocarros elétrico não são um troféu. São uma obrigação política!
Aquilo que espero é que, mais uma vez, não estejamos a financiar uma empresa para privatizar depois de criadas as condições de viabilidade económica.
Por opção do autor, este artigo respeita o AO90
Receba a nossa newsletter
Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.