Fernando Haddad recebeu na noite de quarta (10), em sua residência em São Paulo, um grupo do PSDB que defende ideias de esquerda e que decidiram declarar apoio ao presidenciável do PT, que enfrentará Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições 2018. A informação é do Estadão desta quinta (11).Segundo o jornal, a corrente Esquerda Para Valer (EPV) abriu a “ponte de diálogo” com o PT no segundo turno prometendo não só apoio formal, mas um ato público de campanha nesta quinta. Essa “reúne cerca de 5 mil militantes nas redes sociais e é uma das mais antigas da sigla”, apontou o diário.
O posicionamento do PSDB nacional nesta eleição é de neutralidade, ou seja, não há apoio formal nem a Haddad e nem a Bolsonaro. Apesar disso, a base tucana em diversos estados já correu para a raia do capitão da reserva. Entre os exemplos, está João Dória, que tenta se eleger governador de São Paulo.
Segundo o Estadão, o coordenador do EPV-PSDB, Fernando Guimarães, justificou que “a candidatura do Haddad está no campo democrático, PT e PSDB estiveram juntos em vários momentos”. Apesar disso, há a ressalva de que a iniciativa não foi chancelada por caciques como José Serra, que é ligado ao grupo. Quem teria feito a aproximação dessa ala tucana com Haddad foi o vereador Eduardo Suplicy (PT).
O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo estaria tentando construir pontes com os caciques do PSDB.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial PV (GGN) / Tornado
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