Estamos num país embriagado pelas especulações, onde tudo é crime, mas nada é criminalizado, peculato confundido com pecuária, onde a vaca é espremida até sangrar, e para o povo apenas os coágulos para fertilizar o esquecimento.
Na mídia temas (in) pertinentes que estimulam a alegria do eleitor que vê os dias fluindo repleto da mesmice, e de noite para conciliar-se com sonho, mergulha em néctares fermentados para anestesiar a realidade, ” to frustrado ” justifica…
Outra a vez a chuva vem inundar, as improvisadas valas de drenagem, desenterrando secretas trouxas repletas de falcatruas. E no coro do conformismo gritamos em uníssono:
– Vamos fazer mais como então???
Os ganhos (des) assalariados convertidos em magras refeições remendam, a teimosia deste povo que tatuou em seu peito provérbios de sobrevivência.
Depois da tempestade vem a bonança… Como recuperar tudo que foi arrastado?
A Esperança é a ultima a morrer. Porque? Será que ela se esconde na hora da diversidade?
Falta emprego, falta meios, os anos passam e nos currículos experientes anos de procuras e solicitações, timbram as (des) recomendações… Muito velho para a vaga…
A autora escreve em PT Angola
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