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Sábado, Julho 27, 2024

Apesar do calor de Agosto produção de pêra rocha aumenta

Joaquim Ribeiro
Joaquim Ribeiro
Jornalista

A Festa das Adiafas 2018 e 17º Festival Nacional do Vinho Leve decorreu no pavilhão municipal do Cadaval até este domingo, 14 de Outubro. No dia 5 houve a abertura do certame, onde foi anunciado, que a produção de pêra rocha terá um aumento de dois por cento este ano.

Quem o disse foi José Bernardo Nunes, presidente da Câmara do Cadaval: “A central fruteira do Cadaval teve um aumento de dois por cento de produção, mas foi a única, porque a generalidade das centrais fruteiras tiveram quebra de produção”. O autarca adiantou ainda que mesmo dentro do concelho há duas zonas de produção distintas, “para sul houve uma quebra significativa de produção de pêra e para norte houve um aumento significativo, o que faz com que a média seja um aumento de dois por cento”.

Sobre a Festa das Adiafas, José Bernardo espera que o número de visitantes seja idêntico ao do ano passado. Num certame dedicado ao vinho e à vindima, o edil revelou também que o calor excessivo que se fez sentir no início de Agosto prejudicou a produção de uva, “mais umas castas que outras, mas penso que qualidade da uva está razoável e vai ser um ano bom”.

A inaugurar a Festa das Adiafas esteve o secretário de Estado das Autarquias, que lembrou a importância dos municípios na organização de mercados e feiras, o que sempre aconteceu, mas agora com mais ligação às empresas. Carlos Miguel referiu que “os municípios rapidamente perceberam que para os seus territórios serem atractivos têm de ter condições para instalar as empresas”.

Relativamente ao certame cadavalense, destacou o Festival Nacional do Vinho Leve: “pelo país inteiro descobri que se faz vinho em todo o lado mas também percebi que o vinho leve só existe nesta região. Aqui no Cadaval há esta ciência de juntar ao vinho leve as uvas moscatel, que adoçam e tornam o vinho muito mais atractivo”. O secretário de Estado defendeu que na região Oeste há cada vez melhor vinho, mas é necessário que seja igualmente valorizado nos mercados.

Sobre a quebra de produção devido ao calor registado em Agosto, Carlos Miguel reconheceu que há ainda um caminho longo a percorrer no que se refere aos seguros, porque não têm as coberturas adequadas aos prejuízos dos agricultores. Prejuízo esse que é também do Estado, uma vez que os seguros são financiados em 85 por cento pela administração central. “Temos muito pouca tradição dos seguros e temos de evoluir mais nesse sentido e sermos mais exigentes com as companhias de seguros para que isto não seja só um bom negócio para uma das partes”, concluiu.

 

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