Poema inédito de Alice Coelho
Sou prisioneira
Sou prisioneira
Do ar que eu te respiro
Do amor em que desejo
Da vida que te suspiro
Do olhar com que cortejo
Sou prisioneira
Do sonho que em ti fareja
Do céu que se cumpre
Da estrada que se fecha
Do mar que se confunde
Sou prisioneira
Cercada por arame farpado
De voz apagada e desgasta
Calada de segunda a sábado
No guião dum louco cineasta.
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