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Independente
João de Sousa

Domingo, Dezembro 22, 2024

Vox Populi, Vox Dei

Quem nunca ouviu Roberto Carlos e não suspirou em querer vivenciar tudo o que ele canta? Quem alguma vez ouviu as suas músicas e não pensou estar perante o verdadeiro amor, aquele que nos faz transportar para um amor incondicional, sem limites?

Ninguém mais conseguiu a unanimidade de se gostar tanto de alguém como se gosta de Roberto Carlos. RC já faz parte do real e do imaginário individual e coletivo de quem o ouve e o acompanha desde a época da Jovem Guarda – nos idos anos sessenta, na TV Record – em que junto com Erasmo Carlos e Vanderléa faziam o furor e a alegria de tantos brasileiros. Este furor e esta alegria que perdura até aos dias de hoje.

Roberto Carlos consegue essa raridade e essa proeza de ser transversalmente gostado e idolatrado por todas as classes sociais, económicas, culturais, e por todas as idades.

As suas músicas permanecerão eternas e intemporais, tal a beleza e a perfeição do que transmite nas suas letras e melodias.

“Como vai você”, “Sentado à beira do caminho”, “Você”, “Todo mundo me pergunta”, “O Portão, “Amor perfeito”, ou “ Amada amante”, “Resumo”, “ “Proposta, “Cavalgada”, “O grande amor da minha vida”, “Detalhes”, e tantas, tantas outras, são músicas de fazer arrepiar e que serão sempre atemporais e inalteráveis no tempo. Através das suas músicas, RC faz-nos acreditar que o amor, esse amor, existe; aquele amor que afinal, todos nós procuramos, numa busca incessante e sonhadora. Não falo dos outros amores, que esses, estão sempre lá – ou deveriam estar. O difícil mesmo é o amor que RC canta, aquele que nos faz sonhar, aquele por que tanto ansiamos, e que, ao ouvi-lo, nos enche a alma e nos faz mais felizes.

Parafraseando poetas e escritores, quem pode ouvi-lo sem querer amá-lo, quem pode amá-lo sem morrer de amores?

E mesmo que não tenhamos a sorte de encontrar e viver esse amor, é quase certo que  “se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi” não existiriam e não as sentiríamos sem as músicas de Roberto Carlos.

Por isso ele é O Rei. Vox Populi, Vox Dei.

 

 

Por opção do autor, este artigo respeita o AO90

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