Na Semana da Reflorestação Nacional, em Torres Vedras foram plantadas 300 árvores, sobretudo de duas espécies autóctones, o freixo (comum em todo o território nacional) e a bétula (árvore ornamental que pode ser encontrada especialmente junto a cursos de água); para além de carvalhos, medronheiros e alfarrobeiras.
A iniciativa partiu da Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras durante a última edição da Feira de São Pedro. No certame, em Junho deste ano, a Física convidou os visitantes do seu stande a pedalarem durante 300 quilómetros numa bicicleta estática. Participaram cerca de 250 pessoas que agora foram convidadas a plantar as árvores.
No acto esteve presente o presidente da direcção da Física, Sérgio Galvão, assim como o vereador Hugo Lucas, da Câmara Municipal, que frisou a aposta da autarquia na reflorestação de vários locais do concelho.
Hugo Lucas referiu que também está a ser uma aposta a plantação de novas árvores ou a substituição das actuais por espécies mais adequadas ao meio urbano. Está provado que as cidades com mais florestação resistem melhor às alterações climáticas e às ondas de calor”.
A Câmara tem alargado estes programas de reflorestação em particular nas serras da Archeira e do Socorro, área de paisagem protegida. Para Sérgio Galvão, presidente da Física, esta acção insere-se no programa de responsabilidade social e ambiental da associação.
A reflorestação só aconteceu nesta altura porque é a ideal para plantação de árvores, no Outono. Normalmente estas acções têm lugar no Dia da Árvore, em Maio, mas é apenas um acto simbólico, porque nessa altura é pouco provável que uma árvore plantada sobreviva.
Também participou nesta acção Margarida Frade, do Projecto Life Volunteer Escapes, que pretende envolver 200 voluntários de longa duração em acções concretas no terreno, em todo o país, na conservação da natureza e biodiversidade. Torres Vedras irá acolher seis voluntários, que se irão dedicar a apoiar a equipa municipal na dinamização de voluntariado para controlo de espécies invasoras, recuperação de galerias ribeirinhas, recuperação de habitats florestais e trabalhos de viveirismo, em articulação com o Banco Local de Voluntariado.
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