Escritor israelita Amos Oz, de 79 anos, conhecido mundialmente por sua defesa na busca por soluções para o conflito entre israelitas e palestinianos, morreu em decorrência de complicações causadas pelo câncer. Era fundador do movimento pacifista Paz Agora e em suas obras relatou a reconstrução do povo judeu após o holocausto e as disputas territoriais envolvendo Israel.
O escritor israelita Amos Oz, de 79 anos, morreu ontem (28) em decorrência de complicações causadas pelo câncer. A informação foi confirmada pela filha. Ele ficou mundialmente conhecido por sua defesa na busca por soluções para o conflito entre israelitas e palestinianos.
O israelita é fundador do movimento pacifista Paz Agora. Nos seus livros, ele relatou a reconstrução do povo judeu após o holocausto e as disputas territoriais envolvendo Israel.
Amos Oz nasceu em Jerusalém em 1939 em uma família de estudiosos e professores, alguns dos quais militantes de direita sionistas vindos da Rússia e da Polónia.
Desde a guerra de 1967, Amos Oz publicou artigos e ensaios sobre o conflito árabe-israelita, lançando opiniões em defesa do reconhecimento mútuo e da coexistência entre Israel e um Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza.
O autor recebeu o prémio de maior prestígio de seu país: o Prémio Israelense de Literatura em 1998. Em 2002, foi agraciado com o Prémio de Liberdade de Expressão da União de Autores da Noruega e uma indicação para o Prémio Nobel de Literatura. Em 2005, ele recebeu o prémio Goethe e em 2007 o Prémio Príncipe das Astúrias de Letras.
Em 2004, Amos Oz e o académico palestino Sari Nusseibeh receberam conjuntamente a Premi Internacional Catalunya pelo governo catalão por sua “contribuição decisiva para o desenvolvimento de valores culturais, científicos e humanos em todo o mundo”.
Entre suas principais obras estão Uma História de Amor e Trevas, Uma Certa Paz e Pantera no Porão.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 (Agência Brasil) / Tornado