Em comunicado divulgado na quarta-feira (16), a União de Rádios e TVs Islâmicas condenou o “tratamento discriminatório e o assédio” a que foi submetida Marzie Hashemi, apresentadora de TV e documentarista da rede de notícias iraniana em Inglês Press TV, desde que foi presa no último domingo (13) nos Estados Unidos.
Hashemi, nascida nos Estados Unidos, foi detida sem acusação na chegada ao Aeroporto Internacional de Saint Louis-Lambert, na cidade de Saint Louis (Estado do Missouri). A jornalista, que viveu vários anos no Irão e se converteu ao islamismo, viajou para os Estados Unidos para visitar seu irmão doente e outros parentes.
No comunicado, a União de Rádios e TVs Islâmicas denunciou a prisão da jornalista, destacando que isto “viola a liberdade de imprensa” e culpou as autoridades dos EUA pelas consequências desse comportamento “discriminatório”.
O sindicato exigiu que os EUA liberassem imediatamente a jornalista e que respeitem seus direitos humanos e profissionais.
O sindicato pediu que os meios de comunicação e organizações internacionais expressem sua solidariedade com a jornalista.
O ministro iraniano do Exterior, Mohammad Javad Zarif, disse que foi um “jogo político inaceitável” a prisão da jornalista e ressaltou que a medida viola a liberdade de expressão.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial Brasil247 (com Hispan TV)/ Tornado