Quinzenal
Director

Independente
João de Sousa

Domingo, Dezembro 22, 2024

OMS prova que plano de Moro de baratear cigarros fará mal à saúde dos brasileiros

A proposta defendida por Sérgio Moro, de reduzir o imposto sobre cigarros para combater o contrabando vai na direção contrária do que defendem especialistas e a Organização Mundial da Saúde.

A proposta defendida pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, de reduzir o imposto sobre cigarros para combater o contrabando vai na direção contrária do que defendem especialistas e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Moro defendeu sua proposta, argumentando que é muito difícil combater o contrabando. “As fronteiras são muito porosas, muitas vezes as pessoas envolvidas no contrabando de cigarro não se sentem envolvidas em uma atividade ilegal”, afirmou o ministro, justificando a necessidade da criação do Grupo de Trabalho que vai elaborar um parecer sobre o assunto em 90 dias. 

A OMS afirma que os impostos sobre o tabaco são a forma mais efetiva de reduzir seu consumo, especialmente entre jovens e pessoas de baixa renda. Ao elevar o preço do cigarro em 10%, diminui-se o consumo em cerca de 4% nos países desenvolvidos e cerca de 5% nos países em desenvolvimento, como o Brasil.

Para Valeska Figueiredo, do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Fiocruz, ouvida em reportagem da revista Exame, de nada adianta migrar as pessoas do mercado ilegal de cigarros para o legal. “Isso em nada ajuda na saúde, porque eles fazem mal da mesma forma. É importante manter o preço alto para inibir o consumo”, afirma a pesquisadora, reiterando que é a combustão do tabaco que causa o maior dano, pois produz substâncias que causam câncer.


Texto em português do Brasil

Exclusivo Editorial Brasil247 / Tornado


Receba a nossa newsletter

Contorne o cinzentismo dominante  subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.

Receba a nossa newsletter

Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a nossa Newsletter. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.

- Publicidade -

Outros artigos

- Publicidade -

Últimas notícias

Mais lidos

- Publicidade -