As entidades governamentais têm a reputação de serem hierárquicas, conservadoras e caracterizadas por isolamento departamental.
Numa agência municipal norte-americana, funcionários sem títulos oficiais de supervisão conseguiram promulgar mudanças significativas. Foram designados para um projecto frágil de vários milhões de dólares em vias de ser cancelado. Encontraram uma cultura de falta de aderência aos valores centrais e objectivos estratégicos, bem como falta de responsabilização, colaboração e inovação.
A liderança pode ser definida como a capacidade de influenciar outras pessoas e efectuar mudanças positivas, independentemente do título. Liderança consciente influencia os outros, começando com o cuidado genuíno e integridade que pode ganhar a confiança dos outros. Com essa confiança, os membros iniciais da equipa alinharam as metas das equipas de campo (maior autonomia, domínio, propósito e remuneração) com as da organização (gestão do conhecimento, planeamento da sucessão e eficiência).
Através de um compromisso para completar mais tarefas, a equipa implementou tarefas em paralelo; deu prioridade a tarefas críticas; promoveram a colaboração e troca de conhecimento entre 3 funções tipicamente separadas; documentaram processos e procedimentos e parcialmente automatizaram e simplificam tarefas.
Uma vez que a equipa demonstrou que conseguia completar 2 a 3 vezes mais tarefas, os “agentes de confiança” se separaram para passar os valores, ferramentas e processos para formar novas equipas.
Neste ponto, as evidências foram apresentadas à gerência média, que estava preocupada com o desempenho anteriormente fraco. Como a gerência de topo considerava cancelar o projecto, eles foram persuadidos a exigir o novo processo e desempenho da “equipa matrix” para o próximo projecto.
Após a conclusão bem-sucedida do piloto em 3 meses em vez de 9, a gerência de topo direccionou a organização para padronizar o processo da Equipa Matrix. As equipas tinham funcionários dispostos a aprender 3 funções ao longo do tempo, a colaborar como equipa unificada e a comprometer-se com o novo nível de desempenho.
O que foi um dos programas de pior desempenho na organização tornou-se um modelo para todos os empregos de capital. Como resultado, o projecto foi renovado com um orçamento de dezenas de milhões de dólares ao longo de um período de 5 anos, com equipas motivadas por maior senso de domínio, autonomia e propósito.
A liderança consciente é baseada no bem-estar e integridade. O bem-estar é o que a maioria das pessoas deseja: saúde físico-mental e felicidade. Integridade é coerência ética. Os gerentes podem identificar líderes autónomos em todos os níveis e capacitá-los e incentivá-los a exercer a sua liderança. Líderes em todos os níveis podem, então, promover o bem-estar em toda a organização e numa equipa de cada vez.
O projecto em questão mostra como os funcionários iniciantes desenvolveram confiança e rapport através de um firme compromisso com a integridade e a colaboração. Ganhos significativos de desempenho foram alcançados actuando nos 5 aspectos da liderança consciente:
- Rapport (Confiança)
- Ambiente (Atmosfera, cultura):
- Propósito
- Autonomia
- Crescimento
Trabalho será apresentado por Mommadreza Bashiri, EdD e Nélson Abreu, PE em Outubro em Houston 2019 Process & Performance Management Conference
