Após três anos à frente dos destinos do Reino Unido e do Brexit, a primeira-ministra britânica cedeu à pressão interna do partido, renunciando ao cargo a partir de 7 de junho.A demissão de May surge depois de uma turbulenta negociação da saída do Reino Unido da União Europeia (UE), que culminou esta semana com a rejeição, pela quarta vez, das propostas para um acordo, na Câmara dos Comuns.
À beira das lágrimas, May expressou “um profundo pesar por não ter conseguido implementar o Brexit”.
É agora claro para mim que é do melhor interesse do país um novo primeiro-ministro fazer esse esforço. Por conseguinte, anuncio a minha demissão da liderança do Partido Conservador e Unionista a partir de 7 de junho, para que um sucessor possa ser escolhido. …
Lamento e lamentarei sempre não ter conseguido realizar o Brexit. Caberá ao meu sucessor encontrar um caminho para honrar o resultado do referendo, através de um consenso no parlamento que eu não consegui encontrar. Um consenso que só vai ser possível alcançar se todas as partes do debate estiverem dispostas a comprometer-se. …
Deixarei em breve o cargo que foi a maior honra da minha vida servir. Fui a segunda primeira-ministra, mas certamente não serei a última. Faço-o sem mágoa, mas com uma enorme e duradoura gratidão por ter tido a oportunidade de servir o país que amo”.
O Reino Unido tem a saída da UE agendada para o próximo dia 31 de outubro, após solicitar o adiamento do dia inicialmente estabelecido que era 29 de março.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial PV / Tornado
Receba a nossa newsletter
Contorne o cinzentismo dominante subscrevendo a Newsletter do Jornal Tornado. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream.