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Domingo, Março 2, 2025

A choradeira em defesa do teto de gastos

João Carlos Gonçalves, Juruna, em São Paulo
João Carlos Gonçalves, Juruna, em São Paulo
Metalúrgico, sindicalista, Secretário Geral da Força Sindical, vice presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Os liberais não param de chorar devido à possibilidade de quebrar o teto de gastos. Como se esse teto gastos fosse uma política consolidada e como se ela tivesse trazido alguma melhoria para o país.

Essa escandalosa usurpação do investimento social configurada no teto gastos implementada no governo Michel Temer, que é igual ou, em alguns aspectos pior, que a política econômica de Bolsonaro, só trouxe desgraça para o povo. De lá pra cá o Brasil desceu ladeira abaixo.

Essa medida nefasta tem que acabar. Ser revogada. Seu único objetivo é diminuir o Estado o que prejudica a população carente e vulnerável que depende dos serviços e das políticas públicas.

Gostaria de saber qual o argumento de quem está chorando pelo teto de gastos, com relação ao povo buscar comida no lixão. Enquanto o povo estiver revirando o lixo o mercado ficará calmo? O dólar baixo e a bolsa em alta?

E isso não é verdade.

A dicotomia entre investir em políticas públicas e ter um mercado forte é uma falácia para elites financeiras manterem seus postos de comando.

O mercado oscila no susto, mas também reage à dinâmica social. Valorizar o trabalhador e o povo, garantindo seu poder de consumo e sua plena inserção social é, enfim, uma medida mais sólida e mais consistente para que estado, mercado e sociedade cresçam juntos e em harmonia.


Texto em português do Brasil

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