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Domingo, Dezembro 22, 2024

A cultura do medo no trabalho e na economia

Nélson Abreu, em Los Angeles
Nélson Abreu, em Los Angeles
Engenheiro electrotécnico e educador sobre ciência e consciência. Descendente de Goa, nasceu em Portugal, e reside em Los Angeles.

Quando os trabalhadores têm medo de falar ou cometer erros, não são tão produtivos, cooperativos nem criativos.

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Quando os trabalhadores têm medo de falar ou cometer erros, não são tão produtivos, cooperativos nem criativos. Líderes que realmente querem saber dos outros e criam ambientes seguros e de apoio promovem comportamentos colaborativos, respeitosos e inclusivos. O acesso a um salário suficiente e bons benefícios, juntamente com recursos como o mindfulness, podem reduzir o stress, a ansiedade e até mesmo a dor. Com uma atmosfera livre de assédio e intimidação, uma equipe diversificada e vibrante pode assumir riscos criativos essenciais para a nova economia. Trabalhadores mais felizes produzem mais, adoecem menos e podem melhorar a comunicação com os clientes e a colaboração com os colegas de trabalho.

 

Quando uma pessoa trabalha num ambiente tóxico ou está em situação de pobreza, o sistema límbico do cérebro envia constantemente mensagens de medo e stress ao córtex pré-frontal, o que pode sobrecarregar a capacidade de resolver problemas, estabelecer metas e concluir tarefas das maneiras mais eficazes. Quando a capacidade cerebral é usada para preocupações e medos, simplesmente não resta muita capacidade para outras coisas. A cultura do medo define o desenvolvimento para famílias, empresas e países inteiros. Por outro lado, entender como a mente humana funciona e como é possível influenciar eticamente e ajudar os outros pode levar a melhores locais de trabalho e um caminho para sair da pobreza para muitos.

When workers are afraid to speak or make mistakes, they are not as productive, cooperative nor creative. Leaders who genuinely care and create safe and supportive environments promote collaborative, respectful and inclusive behaviors. Access to a livable wage and good benefits along with resources like mindfulness can reduce stress, anxiety and even pain. With an atmosphere free of harassment and intimidation, a diverse and vibrant team can take more creative risks essential for the new economy. Happier workers produce more, get sick less often, and can improve communication with customers and collaboration with coworkers.

 

When a person works in a toxic work place or is in poverty, the brain’s limbic system is constantly sending fear and stress messages to the prefrontal cortex, which can overload the ability to solve problems, set goals, and complete tasks in the most effective ways. When brain capacity is used up on these worries and fears, there simply isn’t as much bandwidth for other things. This sets back development for families, companies and entire countries. On the other hand, understanding how the human mind works and how it is possible to ethically influence and help others can lead to better workplaces and a path out of poverty for many.

 

 

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