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Sábado, Dezembro 21, 2024

A inteligência artificial cada vez mais presente na área da saúde

Joaquim Ribeiro
Joaquim Ribeiro
Jornalista

A segunda sessão do Fórum Saúde XXI – Ciclo de Conferências a Oeste Torres Vedras 2019 teve lugar no Auditório dos Paços do Concelho. “IA ao serviço da saúde e das pessoas” foi o tema do encontro, que reuniu 63 participantes entre profissionais de saúde, comunidade académica e escolar, representantes de farmácias, IPSS e empresas.

O presidente da Câmara Municipal abriu o encontro referindo que Torres Vedras é a quarta cidade do país com mais oferta de equipamentos de saúde, a seguir a Lisboa, Porto e Coimbra. Carlos Bernardes destacou ainda a parceria estabelecida com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa no sentido de fazer uma “radiografia intensa a todos os activos existentes no nosso território na componente da saúde”, assim como o memorando de entendimento assinado com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa para a criação do “Torres Vedras Health Park for Multidisciplinary Care” no antigo hospital do Barro.

O primeiro orador foi António Vaz Carneiro, médico, investigador e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, que falou sobre as possíveis aplicações da inteligência artificial na medicina, especialmente o contributo que poderá ser dado durante a fase de diagnóstico. “A IA veio para ficar e com custos muito inferiores aos que as pessoas possam pensar”, destacou.

O tema foi desenvolvido por Arlindo Oliveira, presidente do Instituto Superior Técnico, que se centrou nas tecnologias e aplicações na área da saúde. “A IA consegue fazer um diagnóstico com base em milhões de registos médicos”, realçou o engenheiro, acrescentando que “nenhum médico conseguir viver o suficiente para conhecer milhões de pacientes, mas a IA consegue fazer isso”.

O director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste Sul, António Martins, fez um enquadramento daquele equipamento, seguindo-se a apresentação do Centro Nacional de TeleSaúde e do projeto “Proximidade Sénior”, por Rafael Franco. Neste âmbito, coube a Ricardo Pinto, do ACES Oeste Sul, apresentar os resultados obtidos.

Durante a manhã houve ainda uma apresentação da vertente de inclusão social do projecto de robótica da Escola de São Gonçalo. Um grupo de alunas fez-se acompanhar por Jaime Rei, coordenador do projecto, para dar a conhecer o Tupi – Todos Unidos pela Inclusão, que conquistou o quarto lugar no RoboCup, em Julho, na Austrália. A última apresentação juntou vários especialistas à volta das aplicações práticas da IA na saúde.

A terceira e última sessão do Ciclo de Conferências a Oeste – Torres Vedras 2019 está agendada para 23 de Novembro, no Auditório do Edifício dos Paços do Concelho, sobre “A descentralização e uma visão para o futuro da saúde no Oeste”.


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