A perseguição política tem diversas formas de ser concretizada sendo que, o seu exercício preferencial, numa primeira fase, tem uma maior incisão e precisão dentro das próprias organizações com vocação para o exercício do poder político. Não sendo de descurar aquilo que se passa ao nível de todas as outras organizações, sejam elas de pendor para o exercício de atividade social, política, económica, religiosa, meramente associativa, ou outras, nas suas áreas de influência direta e indireta, com objetivos claros: os de silenciar a oposição interna para que não exista assumida em Listas para disputa eleitoral dos cargos para os seus Órgãos Sociais garantindo assim a continuidade dos interesses instalados.
Facto que se constata, com a gravidade acrescida do inevitável envelhecimento da sua classe dirigente, coartado que foi, o caminho à sua regeneração e consequente modernização funcional onde a evidencia da falta de democracia participativa é notória como garantia de continuidade das Instituições.
Um cenário evitável se o culto da democracia tivesse feito caminho por dentro contrariando o culto de personalidades incultas completamente desfasadas no tempo e da nova realidade conjuntural de transição que é necessária e imprescindível para que as sociedades mantenham um rumo equilibrado.
Outra das formas de perseguição atual assume contorno sub-reptício em algumas circunstâncias e descarado em muitas outras. Ou, para simplificar o método, a conjugação dos dois fatores seja mais corrente. Sub-reptício na forma, descarada no efeito. Simplesmente, o efeito, é de difícil prova. A constatação não chega para suporte da afirmação das vítimas. Daí a sua forma sub-reptícia na concertação do efeito. Porque, as vítimas só lhe sentem o efeito. Como por exemplo: as dificuldades estremas nos mais diversos domínios; desde a seletividade existente no acesso ao infantário; ao ensino; ao emprego; até à marginalização ostensiva.
A perseguição social é assim, a face externa e, extrema, de um processo segregativo ao influir na vida quotidiana dos visados em que o recurso ao uso da influência que os condiciona e da coação que os impede, se torna numa das formas mais eficazes, e por isso a mais usada, de violência psicológica sobre uma comunidade inteira exercida de forma tentacular sem deixar pontas soltas.
Este método é o método mais eficaz de imposição e como tal reconhecido por ser emanado a partir de legislação que dá forma de Lei e de legitimidade a tudo aquilo que o bom senso e a razão têm dificuldade em aceitar perante alguns dos resultados produzidos e do conhecimento geral.
Esta nova face de imposição autoritária legitimada por legislador escolhido com critérios seletivos originários está a empurrar as sociedades para autênticos becos sem saída de que são algum exemplo os últimos acontecimentos:
- As investidas antidemocráticas de ingerência internacional e xenófobas levadas a cabo pelo Presidente dos Estados Unidos da América em todos os domínios e de outros Chefes de Estado;
- A fuga massiva de povos em busca de um único direito: Viver;
- O endividamento dos Estados com repercussões internas nas Nações;
- O exercício ditatorial pela via democrática;
- O descrédito generalizado dos povos nas suas classes dirigentes;
- A situação de crise generalizada em domínios básicos da essência Humana;
- Outros
Uma sociedade completamente envolvida num processo de desenvolvimento progressivo e, em simultâneo, mergulhada num outro processo literalmente regressivo.
Progressão nas valências do conhecimento matemático e em outros domínios da ciência que fazem com que as sociedades avancem e evoluam significativamente.
Regressão na vertente da transição geracional motivada por rutura na articulação do saber acumulado o que tem vindo a provocar assimetrias dispares entre processos:
- De construção;
- De utilização;
Em um tempo onde a simplicidade ainda não percebeu que para aqui chegar houve a necessidade de desmontar a complexidade de cada matéria simplificando-lhe a matriz harmonizando-lhe os conteúdos.
Por opção do autor, este artigo respeita o AO90
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