Todos sabemos o que é a politica mas também sabemos daquilo de que são capazes os políticos nos corredores de outras actividades politicas dos interesses mais conhecidos por bastidores onde tudo é negociável.Dependendo não dos próprios mas da “mercadoria” que consubstancia a sua eleição e lhes deu poder para essa negociação. Todos sabemos o que é uma doutrina mas também sabemos daquilo que são capazes os personagens que se movimentam nos corredores dos bastidores de cada doutrina. Ideológica ou outra.
Todos sabemos o que é a vida mas também sabemos daquilo que são capazes os nossos parceiros de viagem se por qualquer motivo entenderem a nossa companhia como sendo incómoda no percurso conturbado existente nos corredores nessa mesma vida. E também sabemos de que não vale tudo no percurso de qualquer corredor, porque no virar de uma esquina pode acontecer percalço com o qual ninguém conta.
Uma queda. Um acidente. E o “castelo” alicerçado em truques e habilidades fica a nu. E… Tudo o vento da História leva porque a História não valoriza nem a hipocrisia, nem a pompa, nem a circunstancia, nem a mediocridade!
Por isso, alguns daqueles que nos corredores se alimentaram pensando que era aí que conseguiam tudo aquilo que a luz da transparência nunca lhes reconheceu, estão enganados. A História se encarregará de repor a razão dentro da razão local onde a mediocridade assente em bluf não colhe porque o passado é sempre o suporte intelectual do futuro.
Nunca se cozinham condimentos que não combinam porque o caldo fica sempre intragável. Não saber isto é o sinal básico e elementar de uma certa ignorância de que em politica não vale tudo. A seu tempo, depois da cozedura, cá continuaremos, quer eles queiram ou não.
Porque a politica é isso mesmo: a capacidade em ouvir mais do que falar. E no tempo certo decidir a bem da organização social do Estado e do seu povo porque é disso que se trata.