Malala Yousafzai, atacada pelo talibã, se forma em filosofia na Universidade de Oxford.
Ao comemorar seu 16º aniversário, em 12 de julho de 2013, a jovem mulher Malala Yousafzai foi convidada a pronunciar um discurso perante a Assembleia da Juventude, na ONU, onde afirmou: “Vamos pegar nossos livros e canetas. Eles são nossas mais poderosas armas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo”.
Malala, protagonista deste esforço para mudar o mundo e vencer o obscurantismo e a ignorância, acaba de se formar – aos 22 anos de idade – na Universidade de Oxford (Reino Unido), como anunciou em uma mensagem nas redes sociais nesta sexta-feira (19):
Difícil expressar minha alegria e gratidão agora, ao concluir meu curso de Filosofia, Política e Economia em Oxford. Não sei o que está por vir. Por enquanto, serão filmes na televisão, ler e dormir.”
Nascida no Paquistão, em 12 de julho de 1997, Malala ficou conhecida depois que, em 9 de outubro de 2012 foi baleada na cabeça, por um miliciano talibã, dentro de um ônibus escolar – juntamente com outras duas colegas. O talibã, que dominou o Paquistão naquela época, havia proibido que meninas frequentassem a escola.
Desde então Malala se destacou na luta pelo direito à educação, contra a opressão da mulher e contra o obscurantismo fundamentalista religioso. Sua militância foi reconhecida e, em 2014, tornou-se a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.
A trajetória de Malala, em sua formatura comemorada nesta sexta-feira, é um símbolo da luta da juventude e da mulher, pelo direito do acesso de todos, meninas e meninos, à educação e ao desenvolvimento das potencialidades humanas de cada um dos seres humanos. Como disse a astronauta dos EUA, em resposta ao anúncio feito por Malala nas redes sociais, Anne McClain, “o mundo tem sorte de ter você nele”.
Texto em português do Brasil
Exclusivo Editorial PV / Tornado