Soneto de Carlos Eduardo da Cruz Luna
Abril, Hoje e Sempre
Abril: poema, sonho, liberdade,
tudo confundido em mim em turbilhão,
recordando-me que, em tenr’ idade,
imaginei ser minh’ a Revolução!Lembro-me qu’ então, com ansiedade,
qu’ria mudar o mundo! E porque não?
Era só uma questão de vontade,
e bastava (julgava eu) dar a mão…Não m’ arrependo de ter pensad’ assim,
e revejo-m’ ainda nesse papel
d’ ator qu’ a tanta loucura disse sim!Vivo “coa” liberdad’ à flor da pele
e um cravo d’Abril será sempre p´ra mim,
uma memóri’ a que quero ser fiel!
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