Neste Dia do Trabalhador a Amnistia Internacional faz um apelo à acção por todos os profissionais de saúde em Portugal que, na actual situação, colocam a sua vida em risco para proteger todas as pessoas, mesmo quando não dispõem da protecção necessária e recomendada.
À Amnistia Internacional chegaram testemunhos de profissionais de saúde que apontaram as carências de equipamentos de protecção individual em diferentes contextos em Portugal. Segundo eles, a falta destes equipamentos é o principal desafio para quem está na linha da frente da resposta à pandemia da COVID-19.
O que lhe pedimos esta semana é que assine a nossa petição e a partilhe com os seus contactos, pedindo-lhes para também assinarem e partilharem, criando assim uma cadeia de solidariedade para garantir a protecção de quem está na linha da frente no combate a esta pandemia.
Esta acção pode ser realizada até ao final de domingo, dia 3 de maio. Depois, fecharemos a petição e iremos entregar todas as assinaturas às autoridades portuguesas, para que, nestes tempos extraordinários, o governo português garanta que as respostas estão à altura do desafio.
Porque precisamos de si?
Actualmente, em todo o mundo, milhões de profissionais de saúde saem diariamente de casa, deixando a sua família e com a certeza de que o trabalho já não se faz como dantes.
Chegados ao destino, começa a batalha ingrata para salvarem vidas com recurso limitado ao equipamento de protecção individual de que dispõem. Neste cenário desolador, Portugal não é excepção.
À Amnistia Internacional chegaram vários relatos de profissionais de saúde que denunciam a falta de máscaras, luvas, fatos de protecção, desinfetantes alcoólicos e viseiras de protecção. A estas carências somam-se ainda o stress emocional, o cansaço físico, a burocracia e o medo.
Apenas juntos conseguiremos ultrapassar estes obstáculos e, citando um dos relatos que nos chegou, “para ultrapassar o medo, os profissionais de saúde precisam de material de protecção individual.”
O que queremos?
Queremos que o Governo português tome todas as medidas necessárias para proteger quem cuida de nós. Para isso, iremos enviar todas as assinaturas recolhidas na nossa petição ao Primeiro-Ministro António Costa, para que garanta que a proteção de quem está na linha da frente contra a COVID-19 seja, sempre, uma prioridade.
Qual é a sua missão?
- Assinar a nossa petição, se ainda não o tiver feito: Se a linha da frente cai, cairemos todos: queremos proteção para os profissionais de saúde
- Partilhar a petição nas suas redes sociais, convidando outras pessoas a assinarem também.
Informação adicional
Para mais informação veja o PDF – Queremos_Protecao_Profissionais_Saude_RAU
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