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João de Sousa

Quinta-feira, Julho 18, 2024

Alegria na solidariedade

Os nossos olhos podem olhar com amor e ternura alguém que esteja em sofrimento, e que sentirá nesse olhar a confraternização e a compaixão de que necessita nesses momentos.

Não sendo possível viver pelos outros os problemas e os conflitos que também todos nós carregamos, mesmo porque ninguém pode atravessar por nós o labirinto das provas de que somos devedores, podemos sempre, no entanto, usar o que está ao nosso alcance mais elementar para socorrer quem necessita. Os nossos olhos podem olhar com amor e ternura alguém que esteja em sofrimento, e que sentirá nesse olhar a confraternização e a compaixão de que necessita nesses momentos.

As nossas palavras poderão servir de lenitivo e de esperança, aliviando a dor moral de quem está passando por um mal estar ou por um qualquer padecimento. Os nossos ouvidos serão o ânimo e o refúgio de alguém, que com bondade e compreensão, soubemos escutar. Um gesto nosso, simples que seja, operará por vezes milagres naqueles que, desesperados e cansados, precisavam desse alento e dessa força para se reerguerem.

Para cooperar no auxílio aos outros, lembremo-nos que um oceano se compõe de muitos mares e um rio se forma de muitas e pequenas fontes. Muitos de nós espera por milhões ou por grandiosidades várias para começar no serviço ao próximo. Ninguém deve esperar para depois, para dar início ao auxílio aos nossos semelhantes que nos acompanham na jornada da vida.

Diariamente nos defrontamos com pessoas que carecem de ajuda. São os aflitos, os doentes, os desorientados, os que buscam algum tempo e disponibilidade nossa para saírem do tormento e da atribulação em que vivem. A experiência daqueles que se dedicam no socorro – no anonimato e sem alarde – aos outros, testemunham a alegria que sentem em oferecer algum tempo em prol dos que necessitam de nós. Uma alegria e uma emoção genuínas, no cumprimento dos deveres assistenciais a que se devotaram.

Podemos escolher o trabalho que melhor se nos ajusta, de acordo com a nossa disposição e a nossa apetência interiores. Quem desencadeia causas no bem, o bem responderá automaticamente com resultados admiráveis.

Experimente.


Por opção do autor, este artigo respeita o AO90


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