O tal personagem célebre pelo reality show “ponha-se na rua!”, expulsando candidatos a serem os tais milionários self made man, organizador de concursos de beleza, furioso construtor de centenas de Torres em toda a parte do mundo e com 150 empresas falidas, além de não pagar impostos. Pensando bem , ele é mesmo o legítimo Presidente de uma certa América. Ganhou e agora faz o que lhe apetece, porque ele já disse que é do estilo “quero, posso e mando”.
Mas começou a mentir, o que é um bocadinho feio.
Falsificou completamente a herança de Obama, mas mais grave é a palavra de ordem “América, primeiro!”. Porquê? porque houve algum momento da História em que os Estados Unidos não ficassem sempre em primeiro?
1ª e 2ª grande guerra, ataque a Cuba para a “libertarem ” do colonialismo Espanhol, plano Marshall na Europa e na ditadura Franquista escoando os produtos Americanos, auxílio à ditaduras Latino-Americanas, etc. etc.
Na sequência dessa atoarda declarou o dia de ontem, o seu dia de glória, 20 de Janeiro, o Dia Nacional do Patriotismo.
Aqui, coitado, não sabia o que dizia.
Patriotismo é um sentimento de amor em relação ao seu país. O que o Trump inaugurou foi o Dia Nacional do Nacionalismo, que é um sentimento de ódio em relação a todos os outros países.
Estou a exagerar? O ataque ao México com o muro? O ataque à Europa apelando a seguidores do Brexit, os ataques à ONU e à Nato?
Para terminar, gostei muito da solene declaração que o POVO começava finalmente a mandar no seu país… e cumpriu a promessa… generais, milionários, propagandistas nazis…
Este rapaz vai longe.