A Amnistia Internacional faz novo apelo a uma acção urgente, desta vez, sobre a crise humanitária que envolve a Grécia e os migrantes e refugiados que se encontram naquele país.
A organização revela que cerca de 10 mil pessoas, incluindo crianças e mulheres grávidas, estão retidas na fronteira da Grécia com a Macedónia, onde permanecem depois do encerramento intermitente das fronteiras e outros métodos destinados a travar o fluxo de migrantes.
As pessoas retidas não estão em acampamentos organizados, não têm acesso a água potável, alimentos, dormem ao relento e o acesso a cuidados de saúde é limitado.
Apesar dos esforços das organizações não-governamentais locais e de estar prevista a abertura de novos centros de acolhimento, a capacidade de receber refugiados está comprometida, insiste a organização. A Amnistia critica o que chama de “práticas discriminatórias”: não só os países dos Balcãs Ocidentais apertaram o controlo, como a Áustria limitou os pedidos de asilo a 80 por dia. Acresce o facto de se terem excluído os cidadãos afegãos de serem autorizados a cruzar as fronteiras.
A Amnistia Internacional afirma que a capacidade grega para ajudar está no limite, estando neste momento 32 mil pessoas retidas no país, e cita dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que fala em 1900 pessoas a chegarem diariamente às ilhas gregas.
A organização pede que os cidadãos escrevam, no limite, até ao dia 15 de Abril. um apelo para desbloquear a situação:
- a Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu: