A cooperação luso-angolana parece estar a incomodar certos interesses de terceiros. Interesses que não conhecem limites, nem na sua avidez e nem nos “métodos” usados para os impor.
“Tríades” mafiosas instaladas em Luanda (mas não só) estarão a subcontratar e usar a pequena criminalidade local para uma campanha de terror contra os portugueses que trabalham em Angola e cuja presença incomoda a expansão dessa potência emergente. É uma campanha típica da conhecida filosofia da “guerra irrestrita” na imposição dos interesses económicos e geopolíticos que procuram um domínio absoluto sobre Angola.
A conjuntura de transição, entre o fim da longa presidência de José Eduardo dos Santos e o início da presidência de João Lourenço, com todos os acertos a fazer no Estado e, sobretudo, nos seus aparelhos de defesa e segurança, abriu uma janela de oportunidade para o lançamento desta ofensiva destinada a afastar trabalhadores e quadros portugueses de Angola, através de um clima de terror provocado por uma vaga de assassinatos…
Pequena questão: o Estado português está ao menos a seguir a questão e a tirar daí as conclusões que se impõem…?
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