“Transparências e luta contra a corrupção por uma boa governação e defesa dos direitos humanos” assim se intitulou a conferência internacional inaugurada pelo Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola e que contou com a participação do antigo juiz Baltasar Garzon e outros especialistas internacionais.
Para mim, a oportunidade de conhecer a cidade que apenas vislumbrei há 43 anos e que se compara positivamente com a maior parte do que conheço no chamado mundo em desenvolvimento.
Nas vésperas das eleições de 2017 a parada é alta e os dirigentes angolanos deixaram que livremente se debatessem pontos cruciais da encruzilhada com que se deparam, abrindo as portas a um fascinante processo de renovação.
No intervalo, tempo de ouvir um pouco do debate orçamental dominado por críticas dos partidos de oposição; duro mas correcto, de confronto mas informado, que se compara favoravelmente com as dezenas a que assisti nos Açores, em Lisboa e em Bruxelas.
Angola não precisa de lições de ninguém, mas merece que se olhe de forma isenta, informada e sem agendas escondidas e que possamos contribuir para o seu sucesso, que será o sucesso de todos nós.