Tal como orienta a constituição da república no seu artigo 118°, o acto irá marcar a abertura do último ano parlamentar da terceira legislatura da assembleia nacional.
Para já, os angolanos esperam que o presidente da República aborde com coerência e isenção, os verdadeiros problemas que afectam o país inteiro, dentre os quais destacam-se o problema da crise económica e financeira, alegadamente resultante da queda do preço do petróleo, o problema da escassez de divisas nos bancos comerciais, o problema da intolerância política, entre outros, problemas estes que parecem estarem longe de serem resolvidos.
Numa altura em que faltam aproximadamente dez meses para a realização das eleições gerais, espera-se também que José Eduardo dos Santos fale sobre o andamento do processo de actualização dos dados eleitorais, que teve início a 25 de Agosto último, um processo que está a ser alvo de muitas críticas, sobretudo dos partidos políticos na oposição que alegam existirem irregularidades no mesmo processo.
Lembramos que no ano passado, José Eduardo dos Santos, não foi à Assembleia Nacional por alegada “indisposição momentânea”, tendo delegado tal trabalho no vice-presidente da república, Manuel Vicente. A dúvida que paira no ar é se desta vez o presidente irá deslocar-se à Assembleia Nacional, ou iremos assistir ao mesmo filme que assistimos ano passado, a ver vamos.
O autor escreve em PT Angola