“Artemisa”, de Rembrandt, agora conhecido como “Judith en el banquete de Holofernes”. Além de ser um dos importantes pintores do barroco europeu, Rembrandt foi também gravador e desenhista.
Notável quadro de um Barroco sumptuoso. A figura da deusa grega da caça prepara-se para beber as cinzas do seu marido, no que pode ser interpretado como uma última manifestação de amor.
A tonalidade quente e clara da sua figura fazem realçar a técnica brilhante da construção das rendas e da seda, mais os pormenorizados bordados do traje. O pormenor da visibilidade do líquido na taça ou a curvatura do livro que está a ser, imaginadamente, lido, são de grande esclarecimento intelectual. É uma das minhas obras preferidas do pintor.
Rembrandt 1606-1669
Filho de uma família simples e com muitos irmãos, Rembrandt estudou latim quando era criança. Nesta época, já demonstrava grande interesse pela pintura.
Aprendiz do pintor holandês Jacob van Swanenburgh, pouco depois, abriu o seu próprio estúdio de arte na cidade. Em 1629, o seu talento foi descoberto e conseguiu várias encomendas de pinturas para a corte de Hague.
Nas décadas de 1630 e 1640 o seu nome tornou-se conhecido no cenário artístico holandês e europeu. Grande parte das suas obras famosas foi realizada neste período. Na primeira fase da sua produção artística (1625 – 1630), Rembrandt abordou temas religiosos e alegóricos.
Na década de 1650, Rembrandt optou por um estilo mais detalhado e fino. Com cores fortes, retratou personagens bíblicos de forma individual.
Nos últimos anos de vida, Rembrandt pintou auto-retratos.