O festival Novas Invasões terá a sua segunda edição na cidade de Torres Vedras de 31 de Agosto a 3 de Setembro. O país convidado este ano é o Japão. A organização estima que receba cerca de 20 mil visitantes e se afirme como um espaço de partilha, participação e aproximação de culturas.
Com o objectivo de dinamizar a cidade e atrair os muitos turistas que no final do mês de Agosto visitam a região, o festival Novas Invasões constitui-se como ponto simultâneo de confronto criativo e de afirmação de uma visão europeia, baseada na diversidade e necessidade de contacto entre as pessoas”
Refere a Câmara Municipal, que organiza o evento.
Com a realização deste “evento em processo”, a vereadora da Cultura, Ana Umbelino, referiu que é objectivo da organização:
estimular a participação das associações, organizações culturais locais, actores e agentes económicos e da própria população, para que as artes e a cultura aproximem ainda mais os cidadãos, celebrem a interculturalidade e permitam vivificar os espaços públicos”
Novas Invasões 2017
Ao nível da programação, serão quatro dias preenchidos de actividades de natureza diversa, dirigidas a todas as faixas etárias, com os espectáculos a acontecer em 16 locais distintos da cidade.
Actividades de serviço educativo para os mais novos, ciclo de cultura tradicional, cinema, dança, exposições, gastronomia, música, novo circo e teatro, são algumas das categorias de eventos que integram o programa do festival Novas Invasões 2017 e que apresentam o trabalho desenvolvido por artistas de Portugal, França, Reino Unido, Espanha e Japão.
Para Rui Brás, técnico da Câmara de Torres Vedras, o festival divide-se em três grandes áreas: recriações históricas, que dinamizarão o Forte de São Vicente; o Mercado Oitocentista, no centro histórico da cidade; e a arte contemporânea, com uma oferta diversificada que levará o público por outros “palcos” na cidade.
No centro do festival está o Mercado Oitocentista, com cerca de 46 entidades e 22 associações envolvidas e que funciona como cenário e palco, estabelecendo a conexão entre os dois tempos: o passado e o presente. Trata-se de uma recriação da vida rural do início do século XIX, com artesãos a trabalhar ao vivo, tabernas com comida e bebida, animação, arruadas, cortejos e a recriação de profissões desse tempo.
Informação adicional
Consultar programa do Festival Novas Invasões
