João Rodrigues, vereador com o pelouro da protecção civil, na Câmara de Évora, visitou esta terça-feira, o local do incêndio e mostrou-se triste com o “cenário desolador” encontrado no pulmão da cidade, de onde desapareceu um conjunto significativo da flora característica daquela zona.
O autarca garantiu, no entanto, que “a recuperação vai começar de imediato com a limpeza e manutenção das estradas de acesso, a decorrer durante os próximos dois meses”.
No total, 120 hectares de mato e pasto (dos quais oito de domínio municipal) foram consumidos pelas chamas no dia 18 de Julho.
As causas do incêndio permanecem ainda sob investigação das autoridades policiais, aguardando-se a conclusão das averiguações. Entretanto, fontes contactadas pelo Jornal Tornado, afirmaram haver fortes indícios de fogo posto.
Recorde-se que no combate às chamas estiveram envolvidos 130 operacionais provenientes das diversas corporações do distrito, mais dois reforços de Setúbal, 35 viaturas e três meios aéreos.
No Alto de São Bento, principal miradouro da cidade, funciona o Núcleo Museológico. Trata-se de um projecto educativo municipal que pretende valorizar e conservar o património natural e cultural do local que lhe dá o nome, aproveitando os moinhos recuperados pela autarquia eborense.
Notícia relacionada: Incêndio no Alto de São Bento