A Câmara Municipal de Torres Vedras entregou um conjunto de equipamentos essenciais para o desempenho da actividade diária da Unidade de Hospitalização Domiciliária de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste, no valor de cerca de seis mil euros.
Da vasta lista de dispositivos destacam-se cinco bombas de perfusão para administração de antibióticos, monitores de avaliação da tensão arterial, um oxímetro e um gasómetro para a avaliação do nível oxigénio no sangue, um monitor multi-parâmetros, uma mala de emergência e outra para transporte de material clínico.
Unidade de Hospitalização Domiciliária
Num balanço dos primeiros 21 dias de funcionamento, a equipa da Unidade de Hospitalização Domiciliária de Torres Vedras já percorreu 2.016 quilómetros, realizou 104 visitas de enfermagem presenciais, 41 visitas médicas, 15 visitas de nutricionista e cinco avaliações da assistente social. Os primeiros cinco doentes internados nas próprias residências já receberam alta e neste momento estão mais cinco doentes neste regime, a capacidade máxima do serviço.
A funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano, a Hospitalização Domiciliária garante o mesmo nível de qualidade e segurança que o internamento convencional nos cuidados prestados ao doente.
Para a presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), Elsa Baião, “este projecto permite dar uma resposta mais adequada e adaptada às necessidades atuais da população, tratando-se de uma evolução na prestação de cuidados por parte do CHO, sendo uma mais-valia para todos, em especial para os doentes e seus familiares”. A responsável agradeceu à Câmara Municipal o apoio na aquisição destes equipamentos, importantes nesta fase de implementação da unidade.
este projecto permite dar uma resposta mais adequada e adaptada às necessidades atuais da população, tratando-se de uma evolução na prestação de cuidados por parte do CHO, sendo uma mais-valia para todos, em especial para os doentes e seus familiares”
De acordo com a equipa que está diariamente no terreno, o grau de satisfação dos utentes é bastante elevado. Os doentes podem ser referenciados em vários locais (centro de saúde, urgência do hospital, etc.), o médico avalia a situação clínica, apresenta o projecto e fala com a família, já que é necessário haver um cuidador. Em caso afirmativo é transferido para o domicílio, onde tem uma equipa de enfermagem à sua espera. Durante o internamento em casa há avaliações por parte de uma nutricionista e de uma assistente social, são prescritos os tratamentos e há pelo menos duas visitas diárias de enfermagem.
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